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Você está em:   IGF Modelos de documentos Petição Imobiliário Impugnação à contestação, em ação de despejo, sob alegação de consignação de alugueres feito a menor e fora do prazo

Petição - Imobiliário - Impugnação à contestação, em ação de despejo, sob alegação de consignação de alugueres feito a menor e fora do prazo


 Total de: 15.244 modelos.

 
Impugnação à contestação, em ação de despejo, sob alegação de consignação de alugueres feito a menor e fora do prazo.

 

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ..... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ....., ESTADO DO .....

AUTOS Nº .....

....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente, nos autos de AÇÃO DE DESPEJO movida em face de ....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., à presença de Vossa Excelência apresentar

IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

O argumento central da tese do Requerido reside em um único aspecto, que não há mora alguma do locatário no tocante às obrigações do aluguel decorrentes do contrato de locação.

Porém, tal fato não corresponde à realidade, posto que a mora do Requerido deu-se em virtude do mesmo não efetuar o pagamento dos aluguéis à Locadora quando na oportunidade devida, nem depositar na Ação de Consignação Pagamento os valores integrais do aluguel legalmente corrigidos, como se denota dos depósitos de poupança judicial de fls. ...., ...., .... dos Autos ....

A questão do índice correto a ser aplicado na presente relação locatícia está exaustivamente exposta na peça exordial da presente ação de despejo, bem como amplamente comprovada por documentos e pareceres de instituições idôneas e renomadas (docs. .... a ....), os quais inclusive foram reconhecidos pelo Requerido, diante da falta de impugnação dos mesmos.

Ressalte-se que, a recusa pela Requerente ao recebimento dos aluguéis se justifica plenamente, uma vez que os valores que pretendia o Requerido pagar não correspondiam ao valor do aluguel inicial, acrescido de juros de .... (....), referente ao IPCr acumulado do período, por ser este, inclusive, o único índice legal aceito para reajustes de locação do período contratado.

Inclusive, Vossa Excelência, tanto estavam errados os valores consignados pelo Requerido, que o mesmo complementou-os (depósito de fls. .... - Autos de Consignação), quando se viu na iminência de sofrer um despejo por falta de pagamento.

A complementação pelo Requerido aos valores consignados enseja, consequentemente, o reconhecimento de que justa foi a recusa da Requerente em não receber mencionados valores, pois ao contrário do exposto em fls. ...., item ...., da ação de Consignação (Autos nº ....), pelo requerido, não foi aplicado rigorosamente o que haviam previamente convencionado no Contrato de Locação.

Vale frisar que, não basta a propositura de Ação de Consignação em Pagamento para desincumbência das obrigações assumidas no contrato de locação, posto que comprovado está que os valores consignados não relatam corretamente o reajuste determinado por lei.

Destarte, não há que se falar em procedência da Ação Consignatória, quando o próprio Requerido admitiu a incorreção dos Valores consignados, complementando-os com .... (....) meses de atraso, tendo em vista que a Ação Consignatória foi proposta em .... e os depósitos foram complementados apenas em ....

Desta forma, apenas para efeitos de argumentação, ainda que tivesse o Requerido complementado corretamente os valores de acordo com o índice de lei, mediante depósito judicial, o que não ocorreu, deveria tê-lo feito no valor sem a bonificação, considerando-se que a complementação ocorreu após o prazo concedido para pagamento com bonificação.

A complementação tardia aos valores dos alugueres consignados remeteu o valor do aluguel mensal à quantia de .... (....), de acordo com o exposto na peça exordial, ensejando na perda da bonificação.

Ressalte-se novamente que, conforme condições contratuais, tem o Locatário direito ao pagamento dos alugueres com bonificação, desde que o faça de maneira integral até a data do vencimento, e não .... (....) meses após.

Em que pese também a complementação efetuada em fls. .... verso pelo Requerido, ainda assim não corresponde ao valor correto, posto que reajustando o aluguel pelo índice de lei (IPCr - ....), o valor correto reajustado para pagamento em dia dos alugueres é de .... (....) e a complementação de fls. .... não relata este valor.

Parece equivocado o Requerido, quando se refere a contestação da Locadora, pois em momento algum mencionou a Locadora, ora requerente, em fls. ...., como afirma a Requerida, o valor algarismado de .... (....), como sendo o valor do novo aluguel.

Conforme acima apontado, é incompreensível a atitude do Requerido, que apesar de reconhecer a legalidade do índice de reajuste de .... (....) invocado pela Requerente, pois não impugnado na defesa de fls., efetua uma complementação a menor da devida e consigna, às fls. .... dos autos apensados ...., a quantia de ..... (....) referente ao aluguel do mês de ...., o que também não corresponde ao valor mínimo garantido por lei à Requerente.

Quanto às parcelas do IPTU incidentes sobre o imóvel, cumpre-nos esclarecer que, a falta de pagamento desta caracteriza plenamente o descumprimento do contrato.

A cláusula ...., § .... transcrita pelo Requerido em sua contestação prevê a alternatividade com que tal obrigação acessória poderia ser quitada, porém através de acordo verbal entre as partes ficou estabelecido que tais parcelas seriam pagas mensalmente em conjunto com os alugueres, como comprovam os documentos de fls. .... e .... - autos de Consignação - ....).

Por oportuno, esclarece-se a este respeitável Juízo que, o prazo alternativo ao pagamento deste encargo foi apenas repassado ao Requerido, tendo em vista serem estes os prazos oferecidos pela ...., órgão responsável na arrecadação deste tributo.

Ora, Excelência, não há dúvida que tendo o Requerido optado desde a celebração do contrato ao pagamento mensal do IPTU, por ter sido esta a forma mais suave para o mesmo, e tendo o requerido procedido regularmente com o pagamento mensal do IPTU durante todo o primeiro período deste contrato, está mais do que evidente que qualquer mudança na forma deste pagamento acarretará ao mesmo infração contratual.

Em sua contestação, o Requerido requer ainda a consignação dos valores referentes ao IPTU, frustrando por completo as obrigações contratuais assumidas, conforme anteriormente aduzido.

Vindica o Requerido, como fundamento legal para o mencionado depósito dos valores do IPTU, as disposições contidas no art. 62, II da Lei 8.245/95, porém estas autorizam o depósito de parcelas locatícias no caso do locatário, na presente Requerido, requerer expressamente a purga da mora na contestação da ação de despejo, para pagar todos os décimos locatícios, acessórios, multas, juros de mora, custas judiciais e honorários advocatícios, o que não ocorreu em momento algum na ilustre defesa.

Muito pelo contrário, o mesmo vem reiteradamente protestando pela procedência da ação consignatória, inadmitindo a sua mora, apesar de reconhecer expressamente a existência de diferenças nas parcelas locatícias consignadas, mediante a complementação dos depósitos.

Assim sendo, protesta-se pela improcedência do pedido retro, uma vez que totalmente inoportuno, restando caracterizada a inadimplência do Requerido no tocante ao pagamento do IPTU.

No que tange às alegações quanto ao seguro contra incêndio, cumpre-nos alertar que, o documento de fls. .... nada prova, diante da sua obscuridade e carência de informações, bem como em razão da total ausência dos requisitos legais para a admissibilidade de um documento como prova, tendo em vista que o mesmo se trata de cópia de fac-símile (fax) inautenticada.

Ainda assim, note-se, emérito Julgador, que a obrigação contratual foi assumida pelo Requerido em ...., quando da assinatura do contrato de locação, criando para o mesmo, nesta data, a obrigação imediata à contratação do seguro do imóvel locado, porém, a cópia da apólice em anexo demonstra que procedeu o Requerido com referida contratação somente em ...., mais de .... meses da celebração do contrato de locação, caracterizando mais este descumprimento contratual.

DO DIREITO

Após demorada análise da contestação do Requerido, podemos observar que o seu proceder é, no mínimo, curioso, posto que o mesmo complementa os depósitos da ação consignatória com o intuito de elidir sua mora, porém não admite que estava incorreto em decorrência de que as diferenças eram muito pequenas, cerca de .... (....) por mês para pagamento em dia com a bonificação (petição de fls. .../...- Consignatória).

Apesar de exaustivo, pede-se licença para se reforçar novamente que, a diferença mencionada pelo Requerido de .... (....) em cada aluguel não corresponde a diferença devida por lei.

Ora, o pagamento de qualquer conta, tributo, imposto, dívida não é aceito se não for integral. Nenhum banco aceitaria pagamento de qualquer carnê que estivesse .... (....) abaixo do valor cobrado. Então porquê tenta o Requerido desviar a atenção do nobre Julgador em alegar que os valores por ele devidos são ínfimos, quando sua mora está amplamente caracterizada?

Ainda quanto ao modus procedendi do mesmo, no que tange ao IPTU, requer o depósito da quantia de .... (....), referente aos meses atrasados, porém ressalva expressamente que não reconhece que a mencionada quantia seja devida (fls. ....).

Ab initio da presente demanda, reconhece o Requerido que não vem efetuando os pagamentos do IPTU do imóvel, agora requer o depósito da quantia devida, mas não reconhece a dívida, bem como não requer a purga da mora.

Tem-se que, procura o Requerido maquiar sua má conduta na presente relação locatícia através de imbróglios criados com a clara intenção de dificultar o julgamento da presente demanda.

Ad argumentandum, vale esclarecer que, a Requerente não possui a menor intenção de continuar com a presente relação, por ocasião da total falta de bom senso e honestidade que vem imperando desde o início da locação.

Frente aos fatos anteriormente expostos, conferidas as diversas infrações contratuais cometidas pelo Requerido, tem-se a total procedência da presente ação de despejo e a flagrante improcedência da consignatória apensa.

DOS PEDIDOS

Isto posto, restando impugnados todos os documentos e alegações do Requerido, protesta pela total procedência da ação de despejo c/c cobrança de aluguéis e acessórios, com a conseqüente concessão da referida ordem e a condenação do Requerido ao pagamento de todos os valores devidos, acrescidos de juros legais, correção, custas processuais e honorários advocatícios.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

[Local], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]


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