Pesquisa realizada pela Robert Half com executivos mostrou que a maioria
deles faz uma pausa para tomar café com o intuito de relaxar, sendo o segundo
motivo mais apontado por eles a possibilidade de usar esse momento para
interação com outros profissionais da empresa.
Conforme mostraram os dados, levantados entre abril e maio com 190 profissionais
em São Paulo, 55% dos entrevistados disseram que a pausa para o cafezinho é um
momento de descanso, enquanto 41% responderam que também é um tempo para
integração.
De acordo com o gerente da divisão de Engenharia da Robert Half, Roberto Britto,
profissionais que atuam na indústria costumam ficar dias ou até semanas
concentrados em um projeto ou atuando no chão de fábrica. Por isso, a pauta
torna-se essencial para continuar interagindo com o resto da empresa.
"Apesar de parecer banal e sem importância, esta pausa pode trazer importantes
insights para os profissionais que ficam mais afastados das outras áreas do
negócio. Neste momento um pouco mais relaxado, os colegas de outras áreas podem
trocar informações e ideias sobre determinado projeto. Sem a mesma pressão e
repreensão que poderiam ter em reuniões mais formais, é o momento certo para
ouvir opiniões sinceras e espontâneas", afirmou.
A bebida do escritório
A pesquisa revelou que 81% dos profissionais tomam café, sendo que a maioria
deles faz isso regularmente. Enquanto 64% têm o hábito de consumir a bebida por
prazer, outros 11% o usam como estratégia para afastar o sono, mesma proporção
daqueles que o usam para fazer uma pausa no trabalho.
Os diretores das empresas são os profissionais que mais tomam café, com 96%
deles que deram resposta positiva. Os motivos apontados foram o prazer e o gosto
da bebida (77% das respostas), bem como ser um grande apreciador do café (38%).
Os que menos tomam café, por sua vez, são os analistas e especialistas: 70%
deles disseram que apreciam a denominada "bebida do escritório". Dentre eles,
19% disseram que tomam para afastar o sono.
Apesar de grande parte dos executivos tomarem café, são poucos aqueles que
realmente apreciam a bebida oferecida onde trabalham: apenas 9% disseram ser
excelente o cafézinho de suas empresas. Entre os profissionais de engenharia, a
proporção cai para 3%.