Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Aposentadoria - Previdência privada, como funciona 

Data: 22/10/2008

 
 

cada dia que passa, a expectativa de vida do homem aumenta. No Brasil, por exemplo, de 1980 para 2002, ela cresceu de 62,5 para 71 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a tendência é continuar a crescer.

Além de querer descansar e curtir outras atividades, com a idade, alguns custos adicionais chegam como os dos remédios ou das altas mensalidades dos convênios médicos. É importante, portanto, que você pense em como garantir uma boa renda na sua aposentadoria, além da aposentadoria paga pela Previdência Social.

Uma boa maneira é investir em um plano de previdência privada, ou seja, aplicar mensalmente desde jovem uma pequena quantia de dinheiro que, ao final de 30 ou 35 anos, se constituirão em um boa grana. Os administradores desses produtos financeiros normalmente aplicam seu dinheiro em fundos e ações conservadoras para garantir a rentabilidade. Você poderá desfrutar a “melhor idade” da melhor maneira possível.

Neste artigo, desvende o universo das aplicações financeiras de previdência privada.

O que é previdência privada
Fundos de pensão
 
Os planos de previdência privada fechada de " fundos de pensão" são voltados a grupos de profissionais ligados a empresas, sindicatos ou entidades de classe, além de servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Algumas dessas previdências se transformaram em fundos de pensão poderosos como o Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, ou o Petros, do funcionários da Petrobras, grandes investidores do mercado financeiro brasileiro.

A previdência privada, ou previdência complementar, é uma modalidade de aplicação financeira cujo principal objetivo é garantir uma renda mensal no período em que você quer parar de trabalhar, por algum motivo especial, ou simplesmente deseja se aposentar.

Como o próprio nome sugere, é uma renda “extra”, um complemento ao benefício pago pela Previdência Social. Só para lembrar, no Brasil, o piso da aposentadoria por idade é de 65 e 60 anos, para homens e mulheres, respectivamente.

É claro que a previdência privada não é uma modalidade de aplicação exclusiva para quem trabalha, é chamada assim por se tratar de um investimento de longo prazo, cujo usufruto se dá ao final da carreira profissional ou de depois de muitos anos.

Para compreender melhor como funciona esta aplicação, podemos dividi-la em duas fases:

  • Fase de acúmulo: fase em que você deposita uma quantia mensal pré-estabelecida durante um longo período de tempo (em geral, de 20 a 35 anos);
  • Fase de renda: nesta fase você recebe o dinheiro (se inicia logo após ao término da fase anterior).

É claro que você não receberá apenas a mesma quantia que depositou durante todo o período. Como qualquer outra aplicação, a idéia é fazer crescer o dinheiro, caso contrário, seria melhor guardar dentro de um cofre em casa, concorda?

Por exemplo, depositando R$ 500 mensalmente pelo período de 20 anos, o valor total dos depósitos será de R$ 120 mil. Contudo, o montante resgatado será igual ao valor depositado mais os rendimentos do período.

Antigamente, os rendimentos destes planos eram indexados a algum índice da economia, como por exemplo o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGPM), medido pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente a rentabilidade do seu dinheiro advém de aplicações feitas em renda fixa e ações conversadoras.

Os planos de previdência privada podem ser feitos por pessoas físicas e por empresas, inclusive micro e pequenas empresas. As aplicações individuais representaram 75% do total investido em abril de 2007, enquanto as empresariais e de menores de idade somaram respectivamente 18,5% e 6,5%, de acordo com levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). A receita total para o mesmo período foi de aproximadamente de R$ 2,1 bilhões.

Quanto desembolsar

A previdência privada serve muito bem a qualquer pessoa que deseja aumentar sua renda no período de aposentadoria. Esta aplicação, no entanto, é indicada para quem tem renda superior a R$ 2.894,28, que é o teto de contribuição e benefício pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Ou seja, se você possui renda maior do que R$ 2.894,28, pode optar pela previdência privada para manter o mesmo patamar financeiro no período de aposentadoria.

Para definir seu plano de previdência privada, você precisa ter em mente três questões básicas:

1. Quando você deseja iniciar a aplicação;
2. Quando você deseja se aposentar;
3. Quanto você quer receber de renda extra na aposentadoria.

Com isso você chega ao valor dos aportes mensais, ou seja, de quanto precisa desembolsar para garantir a renda extra desejada para o seu futuro. Aí, é só escolher o tipo de plano que deseja.

PGBL ou VGBL?

Os produtos disponíveis no mercado brasileiro são o PGBL e o VGBL. Existe também o Plano Tradicional de Previdência, que atualmente não é mais comercializado.

É importante frisar que, excluindo o extinto plano tradicional, os planos de previdência não possuem qualquer tipo de garantia de rentabilidade, o que teoricamente significa que você poderá vir até a perder rendimentos. Contudo, ao analisar os dados históricos, verifica-se que elas sempre rendem, na medida

em que rendem também a renda fixa e os fundos de ações conservadores (principais alvos destas aplicações). Em 2006, por exemplo, os planos de previdência renderam entre 10 e 20%.

Veja abaixo em qual produto seu perfil se enquadra:

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) - Ideal para pessoas que fazem a declaração simplificada de IR, para profissionais liberais e/ou para quem já contribui com 12%, pois não é dedutível do Imposto de Renda. É o plano preferido dos brasileiros, representando cerca de 67% do montante total investido.

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) - Ideal para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda, pois ele é dedutível em até 12% da base tributável do IR. Corresponde por cerca de 15% do volume total investido do setor.

Entretanto, independente do plano de previdência privada escolhido (PGBL ou VGBL), você precisará definir o regime de tributação que incidirá sobre seu investimento. Para isso, você deve refletir sobre o tempo e o valor da aplicação. Suas opções são:

1. Tabela progressiva - tributação é de 15% na fonte;
2. Tabela regressiva - tributação diminui com o tempo, conforme abaixo:

Cuidado com as taxas

As taxas são as grandes vilãs de qualquer plano de previdência privada. Fique atento a elas, em geral os bancos e as seguradoras não gostam de esclarecer muitos detalhes sobre as mesmas. Veja abaixo:

Taxa de carregamento -  incide sobre as contribuições realizados. Em geral, estas taxas variam de 0 a 3%. Veja o exemplo:

Aporte = R$ 1.000,00
Taxa de carregamento = 2%
Desconto do aporte = R$ 20,00
Total aplicado = R$ 980,00

Taxa de administração -   custo da gestão dos ativos, que incide sobre a rentabilidade total da aplicação. Em geral varia entre 1,5% e 3%. Cuidado, pois esta taxa é a de maior impacto na aplicação, opte sempre pelo plano que oferece a menor taxa.

Taxa de saída - cobrada no caso do resgate antecipado da aplicação. Contudo, a maioria das seguradoras executam esta cobrança apenas nos primeiros anos. Algumas seguradoras impõe prazos de carência para resgates e transferências externas parciais ou totais.Defina o tipo de renda

Existem, ainda, algumas variáveis que precisam ser definidas, independente do produto que você escolher. É a escolha do tipo de renda desejado para que você receba os rendimentos da sua aplicação. São elas:

Renda temporária - você recebe uma pensão por um período determinado. Porém, quando você morrer o benefício “cessa”, mesmo que haja “saldo remanescente”.

Renda vitalícia - você recebe uma pensão mensal enquanto viver, ou seja, ao passar dessa para uma melhor o benefício cessa imediatamente, independente de eventuais “saldos remanescentes”.

Renda vitalícia reversível ao beneficiário -  você recebe uma pensão mensal até falecer, e quando isso ocorrer, um percentual desse dinheiro é revertido a um beneficiário (indicado em contrato) até sua morte.

Garantias adicionais

Os planos de previdência privada possuem garantias adicionais, que você pode optar normalmente pagando uma taxa a mais. Veja as principais possibilidades oferecidas no mercado:

Pecúlio por morte - caso você venha a falecer antes do período de renda, o beneficiário recebe o montante integral acumulado até a data;

Pensão por prazo certo - semelhante ao caso anterior, com a diferença de que o recebimento da aplicação ocorre em parcelas (no formato de pensão);

Pensão a filhos - o(s) filho(s) menor(es) de idade receberão uma pensão mensal até atingirem a maioridade, no caso do seu falecimento;

Pensão ao cônjuge - semelhante à opção anterior, porém destinada a apenas um beneficiário (em geral o cônjuge ou companheiro);

Renda por invalidez - caso você venha a se tornar inválido durante o período de acúmulo, você receberá uma renda mensal, uma espécie de seguro por invalidez.

A escolha da instituição

Pense muito bem na escolha na administradora do seu plano de previdência privada, afinal de contas, serão longos anos de aplicação. Não dá para brincar com uma aplicação deste vulto. Idoneidade e solidez são requisitos fundamentais.

Não estamos falando de um aplicação que será resgatada em dois ou três anos, e sim de até 35 anos de investimentos. Mais do que isso, estamos falando da sua renda complementar até o final da vida. Portanto, na hora da escolha, não deixe de verificar o número de clientes atendidos, o histórico da instituição, bem como sua saúde financeira. Cheque no Procon, se a empresa não recebeu nenhum tipo de reclamação.



 
Referência: hsw.com.br
Autor: Celso Monteiro
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :