O processo de decisão é muito mais do que uma simples escolha entre
alternativas. Segundo o consultor em desenvolvimento organizacional do IDORT-SP,
Carlos Alberto Pescada, muito mais complexo, esse processo pode ser dividido em
etapas, que começam com a identificação do problema e os critérios de decisão.
"Depois, é necessário desenvolver, analisar e selecionar uma alternativa que
pode resolver o problema. Em seguida, implementar a alternativa e, por fim,
fazer uma avaliação da eficácia da decisão". A metodologia a ser usada no
processo de decisão pode ser considerada tanto para a vida pessoal quanto para a
profissional.
Existe realmente um problema?
Antes de enlouquecer por causa de uma determinada situação, é preciso
identificar onde está o problema. "Deve-se fazer uma comparação entre o estado
atual e algum padrão - que pode ser o desempenho anterior, decisões tomadas por
outras áreas da organização ou fora dela - para fato semelhante".
Identifique se há pressão com relação a prazos, expectativas da diretoria ou
financeira. Busque critérios de avaliação e o peso de cada um deles. "Eles devem
sofrer uma classificação de importância. A sugestão é atribuir peso 10 para o
critério mais importante e, então, determinar os pesos dos restantes de acordo
com este padrão".
Como desenvolver alternativas?
Na resposta para essa pergunta, Pescada disse que o profissional deve listar
somente as viáveis, sem fazer nenhum tipo de avaliação. Na etapa de análise de
cada uma delas, pontos fortes e fracos se tornam evidentes quando usados os
critérios pré-estabelecidos. A melhor nota final indica a tomada de decisão.
"A implementação da alternativa mais viável requer um passo importante, pois é o
momento de colocar a decisão em prática. Esse processo inclui transmitir a
decisão a todos os afetados por ela e também buscar o comprometimento dos
envolvidos nela", afirmou.
Se, mesmo depois de tudo isso, você não conseguir ter sucesso, o melhor é
retornar todo o processo e analisar onde foi que errou!