As festas de Natal e Réveillon acabaram, mais um fim de semana terminou e
você agora caiu de novo no desânimo, por ter de encarar a segunda-feira, no
mesmo emprego. Isso é normal, até certo ponto. Porém, se você sente que vai para
a empresa desanimado, praticamente empurrado, é melhor analisar o que lhe deixa
assim tão descontente.
Algumas das perguntas abaixo lhe farão pensar melhor a respeito, para que tenha
condições de reverter este processo. O ponto principal é que a mudança deve
partir de você.
Você faz o que gosta?
A pergunta parece óbvia, mas nem tanto. Tudo bem que é preciso trabalhar para
garantir seu orçamento em dia, mas isso não significa que você deva fazer algo
que não lhe agrade nem um pouco.
Lembre-se que não gostar de uma atividade já é meio caminho para fazê-la mal, ou
seja: desempenhar uma tarefa que não lhe represente qualquer afinidade, além de
agredi-lo, poderá prejudicá-lo em sua carreira.
Por isso, analise se está realizado, e não tenha medo de mudar se necessário.
Sempre há tempo de monitorar a carreira e começar a desenhá-la de uma forma
diferente. Basta que isso seja feito com critério e planejamento.
Consegue ver finalidade no que faz?
Ou seja: você consegue ver, dentro da empresa, qual o encaminhamento dado ao
trabalho que você produziu? Há um objetivo concreto nas tarefas complexas que
lhe são solicitadas?
Este é um tópico muito importante, já que nada é tão desmotivador quanto saber
que o que você fez não foi aproveitado por ninguém. Lembre-se que você pode
reverter este quadro, cobrando do seu supervisor um posicionamento a respeito.
Considera-se parte importante da empresa?
Todo o esforço pode ser compensado, ao se sentir valorizado no ambiente de
trabalho. Para isso, a atitude deve ser sua. Claro, pois se você não enaltecer o
que faz, quem vai?
Procure avaliar, sem arrumar desculpas para si mesmo, se tem contribuído
realmente para o crescimento da empresa. Nada de pensar que você é apenas um
entre tantos funcionários. Pense que foi contratado para realizar determinada
tarefa e que sua obrigação é desempenhá-la bem.
Partindo da situação em que você participa ativamente dos processos da empresa,
procure observar se suas idéias são ouvidas. Caso isso não ocorra, é o momento
de mudar este cenário. O primeiro passo é alterar sua postura: faça-se ouvir
mais!
Sua remuneração é compatível com o que você faz?
É preciso cuidado neste item, pois claro que o ideal é sempre ganhar mais. Por
isso, você precisa considerar alguns pontos. Lembre-se da sua contratação, do
que lhe foi proposto em termos de salário e de carreira. Tudo isso se
concretizou?
Tenha consciência de que não se pode criticar uma situação que foi aceita ao
entrar na empresa. Ou seja: se você recebe o salário proposto há alguns meses e
desenvolve o trabalho que lhe foi oferecido, não reclame tanto. Afinal, você
concordou com isso.
Claro, deve-se pleitear sempre um progresso, mas desde que se comprove um
desempenho acima do esperado.
Como é o relacionamento com a equipe?
Este aspecto conta muitos pontos. Você pode sofrer pressão, não ganhar o que
acha que merece. Mas se o ambiente for agradável, com um clima de colaboração e
amizade, você pensará duas vezes antes de largar tudo e mudar de emprego.
É importante você se sentir bem neste ambiente, já que é nele que passa grande
parte do seu dia. Não dá para cogitar permanecer em um lugar por oito, nove ou
mais horas diárias sem se sentir confortável com isso.
Hora de agir
Terminado o questionamento, é importante observar o que está faltando para você
se sentir satisfeito profissionalmente.
Observe os motivos que lhe causam tamanha insatisfação. Porém, julgue sempre sua
postura em relação aos fatos. É comum que tenhamos sempre a vontade de crescer,
de garantir novas conquistas e uma condição financeira favorável. Porém, veja
sempre até que ponto seu descontentamento é justificável.
Com a análise feita e os problemas identificados, cabe a você corrigi-los ou
conduzi-los da melhor forma. Mais uma dica: a carreira e a vida financeira são
suas. Portanto, posicione-se!