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Investimentos / Fundos - Juros altos: hora é de trocar consumo por investimento 

Data: 30/05/2007

 
 

Trocando consumo por investimento
Mesmo quem não pensa em comprar financiado, e, portanto, não tem que arcar com custos do financiamento, deve aproveitar o momento para rever seus gastos. Isso porque, com os juros nesse nível, vale mais a pena poupar, para montar uma reserva de emergência, ou simplesmente começar o seu patrimônio do que gastar.

Em outras palavras, com os juros nesse patamar, vale a pena trocar consumo, mesmo para quem paga à vista, por investimento! Por quê? Simples, os preços dos produtos devem seguir a inflação, e os juros estão muito acima dela. Basta ver que, no último relatório do Banco Central, os analistas projetam uma taxa média para a Selic no ano de 19% frente a uma inflação, medida pelo IGP-M, de 7% no acumulado do ano.

Em termos práticos, isso significa que, se adiar o consumo por alguns meses, ao final do período o investidor conseguirá juntar o suficiente para a compra do bem, e ainda sobra uma reserva para começar o pé de meia. Essa situação é ainda melhor se for mantida uma poupança mensal constante no período. Impossível? Nem tanto. Vamos imaginar a situação de uma pessoa que gasta todos os meses R$ 50 com gastos supérfluos e que está pensando em comprar a vista uma geladeira de R$ 1.500.

Se, ao invés disso, essa pessoa poupar esses valores e adiar a compra para o final do ano, ou seja, daqui a sete meses, ao final do período, mesmo descontando o imposto de renda do investimento, teria juntado pouco menos de R$ 2,4 mil. Considerando que a inflação projetada para o período é de 5%, com base no IGP-M, a geladeira estaria custando R$ 1.575! Ou seja, com a reserva acumulada daria para comprar a geladeira e ainda economizar um bom dinheiro.

Mas onde investir?
Se o momento é para investimento, a pergunta que fica é onde investir. E aí a resposta é simples. Para quem ainda não acumulou o equivalente a cerca de seis meses de despesas correntes, a opção deve ser pela renda fixa. Como as perspectivas são de que os juros se mantenham elevados, e que, caso haja cortes eles devem ser pequenos, acredita-se que a renda fixa pós-fixada seja a melhor opção para o pequeno investidor que ainda não acumulou um patrimônio significativo.

Fazem parte desse grupo de investimentos os fundos referenciados DI, os CDB-DI e o investimento direto em títulos públicos. Essa última opção é particularmente atrativa para quem tem pequenas quantias para investir, pois é possível investir a partir de R$ 200, e porque não é cobrada taxa de administração, como acontece nos fundos. A razão para isso é simples: no fundo você aplica o dinheiro e um gestor escolhe os melhores títulos que irão compor a carteira do fundo. Quando você investe diretamente através do Tesouro Direto, é você quem escolhe o título no qual quer investir.

A diferença de custo é significativa, enquanto nos fundos a taxa de administração varia entre 1% e 4%, dependendo da quantia investida, sendo maior quanto menos dinheiro é aplicado, no Tesouro Direto o custo total em geral não passa de 1%. Quem optar pelo investimento direto tem a sua disposição alguns tipos de títulos públicos. Acredita-se que, para o pequeno investidor, a melhor opção seja os títulos indexados à inflação, como as NTN-B (atreladas ao IPCA) e as NTN-C (atreladas ao IGP-M).

Diversificação para quem já acumulou
Por outro lado, quem já tem uma reserva financeira e já investe parte dos recursos em renda fixa pós-fixada pode correr um pouco mais de risco e antecipar a queda dos juros, alocando uma pequena parcela em renda fixa pré-fixada. Aqui vale lembrar que quando os juros caem, a renda fixa pré-fixada tende a render mais do que a pós-fixada, mas quando os juros sobem, existe o risco de perda. Daí a recomendação de que somente quem tem um patrimônio maior opte pela diversificação nessas aplicações.

Para quem tem mais apetite por risco, e já acumulou um patrimônio maior, o momento também pode ser um bom para investir em ações. Depois da forte valorização do ano passado, o Ibovespa acumula queda moderada no ano, de cerca de 6%. No acumulado dos últimos 12 meses, a bolsa ainda registra valorização bastante acentuada, superando, inclusive a renda fixa, com ganhos de cerca 33%.

Novos aumentos nos juros poderiam prejudicar o desempenho de curto prazo da bolsa e criar boas oportunidades de compra para quem não tem pressa de sacar o dinheiro. Quem não conhece o mercado acionário deve optar pelo investimento através de fundos, e aqui o novo produto PIBB ou os fundos indexados ao IBR-X são as opções mais recomendadas, pois implicam em menor risco.

Lembre-se que, de maneira simplificada, os juros podem ser vistos como o custo do dinheiro. Quanto mais elevados eles estiverem, maior é o valor do dinheiro que você tem em mãos. Maior deve ser, portanto, o incentivo para você guardar esse dinheiro na forma de poupança, ao invés de gastá-lo com consumo desnecessário. Mesmo que os juros venham a cair nos próximos 12 meses, eles ainda devem permanecer elevados frente à inflação, ou seja, os juros em termos reais, depois de descontada a inflação, devem se manter acima dos 10%. Nesse cenário, investir em renda fixa é a forma mais segura de ganhar



 
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