Negócios / Empreendedorismo - O sentido de equipe
Na sociedade de serviços, na qual estamos ingressando, mais do que nunca é
fundamental trabalhar em equipe. Com uma diferença, pois, cada vez mais, as
chamadas equipes não estarão fisicamente juntas, nem próximas, nem nas
vizinhanças. Equipes multidisciplinares irão se formar e trabalhar, de forma
competente e feliz, mesmo que cada uma das pessoas esteja em diferentes lugares
das ruas, bairros, cidades ou países.
Entretanto, antes de aproveitar ao máximo as possibilidades que a tecnologia nos
oferece, de somar pessoas em diferentes partes do mundo, sempre vale a pena
recordar o verdadeiro sentido de equipe. Aquele que assume, desde a partida, que
trabalhar em grupo é somar pessoas que se complementam pelas suas competências e
especializações; pelas suas diferenças mais que pelas suas semelhanças; pelas
suas virtudes e, por que não dizer, pelas suas deficiências, devidamente
afinadas por uma mesma partitura e competente regência de um maestro.
Existe uma história antiga que traduz com muita sensibilidade o verdadeiro
sentido de equipe. É a que trata de uma suposta crise ocorrida em uma
carpintaria, em que as ferramentas decidiram questionar qual delas deveria
liderar todas as demais. O primeiro a se candidatar foi o martelo, que
rapidamente foi reprovado pelas demais ferramentas, pois passava o tempo todo
golpeando e fazendo barulho. O segundo pretendente foi o parafuso, que também
foi imediatamente descartado, pois dava muitas voltas antes de chegar ao
“finalmente”. O mesmo aconteceu com a lixa, por ser muito áspera e provocar
atritos, igualmente com o metro que atazanava com sua mania de medir o tempo
todo. Então, uma a uma, as ferramentas foram sendo descartadas.
E, assim, continuariam se não fosse o fato de a porta ter sido aberta e
ingressado o carpinteiro, que em questão de minutos, recorrendo às virtudes de
cada uma daquelas ferramentas, transformou um pedaço de madeira em uma
fantástica cadeira. Utilizando a força do martelo, a solidez na junção das
peças, conferida pelo parafuso, o fim da aspereza e o prevalecimento da beleza
graças à lixa e a perfeição do resultado final pela contribuição inestimável do
metro.
Mais importante que ter o melhor grupo é saber escalar e organizar a melhor
equipe.
Referência:
lideraonline.com.br
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