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Negócios / Empreendedorismo - O sentido de equipe 

Data: 16/09/2007

 
 

Na sociedade de serviços, na qual estamos ingressando, mais do que nunca é fundamental trabalhar em equipe. Com uma diferença, pois, cada vez mais, as chamadas equipes não estarão fisicamente juntas, nem próximas, nem nas vizinhanças. Equipes multidisciplinares irão se formar e trabalhar, de forma competente e feliz, mesmo que cada uma das pessoas esteja em diferentes lugares das ruas, bairros, cidades ou países.

Entretanto, antes de aproveitar ao máximo as possibilidades que a tecnologia nos oferece, de somar pessoas em diferentes partes do mundo, sempre vale a pena recordar o verdadeiro sentido de equipe. Aquele que assume, desde a partida, que trabalhar em grupo é somar pessoas que se complementam pelas suas competências e especializações; pelas suas diferenças mais que pelas suas semelhanças; pelas suas virtudes e, por que não dizer, pelas suas deficiências, devidamente afinadas por uma mesma partitura e competente regência de um maestro.

Existe uma história antiga que traduz com muita sensibilidade o verdadeiro sentido de equipe. É a que trata de uma suposta crise ocorrida em uma carpintaria, em que as ferramentas decidiram questionar qual delas deveria liderar todas as demais. O primeiro a se candidatar foi o martelo, que rapidamente foi reprovado pelas demais ferramentas, pois passava o tempo todo golpeando e fazendo barulho. O segundo pretendente foi o parafuso, que também foi imediatamente descartado, pois dava muitas voltas antes de chegar ao “finalmente”. O mesmo aconteceu com a lixa, por ser muito áspera e provocar atritos, igualmente com o metro que atazanava com sua mania de medir o tempo todo. Então, uma a uma, as ferramentas foram sendo descartadas.

E, assim, continuariam se não fosse o fato de a porta ter sido aberta e ingressado o carpinteiro, que em questão de minutos, recorrendo às virtudes de cada uma daquelas ferramentas, transformou um pedaço de madeira em uma fantástica cadeira. Utilizando a força do martelo, a solidez na junção das peças, conferida pelo parafuso, o fim da aspereza e o prevalecimento da beleza graças à lixa e a perfeição do resultado final pela contribuição inestimável do metro.

Mais importante que ter o melhor grupo é saber escalar e organizar a melhor equipe.



 
Referência: lideraonline.com.br
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