Mais uma carta indecente (para ele)
Meu querido,
meu tesouro gostoso e adorável, preciso lhe dizer algumas coisas que talvez
você ainda não tenha percebido: a vida nos reserva dores e prazeres, mas o maior
prazer que eu já senti foi quando...
... foi quando você aproximou a boca da minha barriga, quando permaneceu
beijando por intermináveis minutos a região do meu umbigo, me deixando aflita na
tentativa de adivinhar se a sua língua subiria até os meus seios ou se desceria
até aonde efetivamente desceu...
Quando você chegou até ali, querido, quando você ofereceu a primeira gota da
sua saliva para aquele pontinho rosado, eu já sentia em mim todo o calor e a
umidade de uma floresta tropical. Todo o prazer do mundo escorria, como um rio,
de mim para a tua língua macia e gostosa.
Você me deu e me dá todo o prazer do mundo. E é por isso que escrevo este
bilhete, porque quero retribuir a cada uma das sensações maravilhosas que você
já me proporcionou.
Peça o que quiser, meu amor. Peça para que eu me entregue a você com o
despudor profissional de uma puta, com o pudor hipócrita de uma virgem ou,
simplesmente, com a espontaneidade de uma mulher que está louca para tirar de
você o que você tem de mais quente e gostoso.
Vem, meu amor, vem explorar este meu corpo com toda a sua volúpia. Vem me
fazer sorrir, vem me fazer salivar, vem me fazer chorar e escorrer de amor por
todo este seu corpo, por todo este seu pau que me faz tão feliz!
Estou à espera...
Beijos,
(assinatura)