Para tentar a inserção no mercado de trabalho, muitos universitários e
recém-formados participam de feiras profissionais. Neste espaço, as empresas
mostram a sua história, a participação no mercado e também a disponibilidade de
vagas para estágios e trainee. Mas, agora, com o avanço da tecnologia, este
cenário de grandes galpões, repletos de pessoas em busca de emprego, pode mudar.
Isso mesmo! Atualmente, já é possível ir a uma feira de emprego sem sair de
casa. Trata-se da feira virtual.
De acordo com o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, as feiras
virtuais fomentam ainda mais o crescimento do recrutamento online. "Com a
conectividade atingindo praticamente todos os jovens universitários, faz todo o
sentido uma feira online de empregos, pois esta permitirá, com muito menos custo
às companhias, conectar os melhores talentos às melhores oportunidades de
emprego".
Vantagens
Para Abrileri, uma das principais vantagens das feiras virtuais de recrutamento
é que os estudantes não precisam sair de casa para ter acesso às vagas de
estágio e de trainee. "As feiras virtuais possibilitam aos estudantes visitá-las
de casa. Assim, eles não têm os gastos que costumam ter em feiras comuns, como
aqueles com transporte e alimentação. Além disso, podem participar de chats e
palestras virtuais com os representantes do departamento de Recursos Humanos das
empresas".
Entretanto, essa interatividade pode prejudicar o candidato em alguns casos. "Os
jovens precisam ter, virtualmente, o mesmo comportamento que teriam em uma
entrevista de emprego, já que serão avaliados pelo RH das empresas".
Como se comportar?
Se você já inventou uma linguagem própria para se comunicar com os seus amigos
na internet, durante uma feira virtual de recrutamento, essa forma de se
expressar precisa ser revista. "Em uma feira virtual, a empresa vai notar como o
candidato escreve e se expressa. Portanto, é importante evitar erros gramaticais
e, sobretudo, o uso de gírias", destaca Abrileri.
Ele aconselha que os candidatos ajam de maneira natural e que sejam verdadeiros.
Para o especialista, aqueles jovens que investiram na carreira, com o
aprendizado paralelo, como um curso de idiomas, e que se preocupam mais com o
futuro possuem mais vantagens competitivas.