Fazer a manutenção do carro e trocar algumas peças são inevitáveis para quem
tem um veículo. Porém, algumas escolhas podem fazer com que essa troca doa menos
no bolso. Para isso, é fundamental saber a origem da peça.
A primeira atitude é se certificar de que o produto não é fruto de um mercado
ilegal, como desmanches de carros roubados, pirataria de peças e contrabando.
Para isso, é necessário pedir a nota fiscal do produto e verificar a caixa da
peça nova que, como nos CDs e DVDs piratas, costumam deixar claro que o item não
é original.
Esse tipo de atitude é importante para garantir que o carro não apresente
problemas antes do esperado, caso a peça não seja ilegal, o que geraria ainda
mais prejuízos para o proprietário.
Origem de peças legais
Mas, além de ter o cuidado com peças piratas, saber a origem do produto
legalizado pode ajudar na economia. "Em geral, as peças mais baratas são as
usadas, seguidas pelas remanufaturadas, similares ou genéricas e originais",
afirma o diretor-presidente da Anfape (Associação Nacional dos Fabricantes de
Autopeças), Renato Fonseca.
Segundo ele, nas peças usadas e remanufaturadas, o vendedor tem de deixar claro
para o comprador a origem da peça, caso contrário, estará comercializando o
produto de forma ilegal. "Existem empresas que compram o carro em um leilão e
recondiciona a peça. Se ela [empresa] vende o produto com o número do chassi e
deixa claro a origem para o consumidor, não há ilegalidade", explica.
Além das usadas e remanufaturadas, também há as peças similares ou genéricas,
produzidas por empresas independentes, que não fornecem seus produtos às
montadoras, como é o caso das genuínas e originais. Porém, elas possuem
identificação de procedência e são reconhecidas pelo mercado.