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Investimentos / Fundos - Fundo ou clube de investimento: quando escolher entre um ou outro? 

Data: 16/03/2009

 
 

Maneiras alternativas de aplicar no mercado acionário, com a vantagem de que o investidor não toma todas as decisões sozinho, os clubes e fundos de investimento têm ganhado cada vez mais popularidade entre os brasileiros. Se muitos os conhecem, poucos realmente sabem para quem cada um deles é indicado.

De acordo com o diretor da Spinelli Corretora, Manuel Lois, o clube de investimento se aplica a um grupo de pessoas conhecidas. Elas se reúnem, se conhecem e têm uma visão de investimento parecida, por isso alocam os recursos da maneira que acreditam ser a mais adequada. Podem ser de três a 150 pessoas. "Quem se adequa às pessoas é o clube. No fundo, são pessoas com diferentes perfis que têm de se habituar ao fundo", explicou o diretor.

A outra diferença citada por ele é mais administrativa. Enquanto o fundo de investimento tem custos de manutenção, assembléias, estrutura jurídica mais complexa, o clube é registrado em cartório e mais simples, portanto com custos mais baixos.

Para quem são indicados
Ele explicou que o clube de investimento aproxima mais o cliente das administradoras. Além disso, é menos oneroso que o fundo, mais simples e o principal: desenvolve a educação financeira. "Os clientes, muitos deles, são novos no mercado", explicou Lois.

Por outro lado, o fundo é mais indicado para aqueles que não são tão novos, mas que não possuem tanto dinheiro para ter uma carteira administrada. Além disso, é indicado para quem tem interesses específicos. Por exemplo, para quem quer investir em um fundo que garanta o pagamento da faculdade dos filhos.

A crise
Conforme explicou o diretor da Spinelli, fundos e clubes de investimento foram afetados da mesma maneira pela crise. "A volatilidade aumentou, então a rentabilidade caiu. Houve resgates, mas não muitos", afirmou, sobre o comportamento dos investidores em ambas as modalidades.

Ele disse que, para quem permanece com o dinheiro investido, não há perdas por conta da crise. "O importante é ter boas ações, porque o movimento de queda vai provocar uma alta. Parte dessa recuperação vai acontecer em 2009. Mas vai demorar para recuperar tudo", explicou.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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