O mundo empresarial ,cada vez mais, exige competência por parte dos
empresários. E isso é mais complexo ainda quando se trata de gerir pessoas. É o
recurso mais difícil de ser administrado.
Entretanto, como não existem empresas sem pessoas, não adianta lamentar. Em vez
de lamentações, é preciso desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes. O
empresário necessita reunir características, sejam elas natas ou aquelas
adquiridas através de capacitação, para manter um bom relacionamento com a sua
equipe de colaboradores.
Os aspectos comportamentais no relacionamento entre o superior e os seus
subordinados fazem parte da própria cultura da empresa e espelham quais são os
seus valores, as suas crenças, a sua forma de valorizar as pessoas. A gestão de
pessoas tem início no recrutamento e seleção de colaboradores. Surgem, então,
questões cruciais: como identificar as necessidades para determinados cargos e
funções? Como definir o perfil ideal do colaborador para aquele trabalho
específico? E por aí listamos uma série de perguntas.
Depois de contratados os novos empregados, seguem as interrogações: como
estimulá-los? Como identificar as potencialidades e desenvolvê-las? Como
comandar a equipe? Como formar um time vencedor? Como conseguir o
comprometimento? Como conseguir um clima organizacional propício ao bom ambiente
de trabalho? Como atingir excelentes níveis de produtividade? As respostas são
ônus do empreendedor.
E empreendedorismo diz respeito ao desenvolvimento de um conjunto de
características pessoais, essenciais para uma gestão de sucesso: a perseverança,
a ousadia, a disciplina, a liderança, a automotivação, a confiança, o bom senso,
a eqüidade.
O empresário, no seu papel de comandante, precisa ser um líder. E exercer a
liderança é demonstrar capacidade de agrupar pessoas das mais diferentes
formações, opiniões, anseios e fazê-las atingir resultados em favor de um grupo
ou de uma comunidade. É fazê-las colocar o interesse pessoal em segundo plano,
priorizando os objetivos comuns e, assim, juntar esforços na realização daquilo
que passou a ser o interesse geral. Um líder é também um motivador.
Esse é um outro papel a ser cumprido. Motivação é criar estímulos para
impulsionar a si próprio ou aos outros a agir de determinada forma. Portanto, é
a capacidade de orientar e dirigir as pessoas a determinados objetivos.
Gerenciar pessoas nos condiciona a desenvolvê-las e às equipes. O processo de
desenvolvimento abrange a condução de pessoas, a integração entre todos e a
prática de um relacionamento ético. Tudo em um clima que deve primar pela
harmonia, pela sinergia.
Na gestão de pessoas, o trabalho em equipe é mais uma parte do desafio.
Trabalhar em equipe é promover a união de pessoas diferentes para executar uma
determinada tarefa e usar a energia para chegar ao objetivo traçado, obtendo
maior produtividade e alcançando melhores resultados. Não é fácil, a tarefa é
extenuante e árdua. O empresário é um eterno negociador, pois precisa obter a
adesão, precisa aglutinar e negociar com as pessoas que estão ao seu redor.
É preciso ter flexibilidade, ser maleável e saber ouvir. E assim,
democraticamente e em um estilo participativo, há maior envolvimento e
comprometimento. Todos são ouvidos; todos opinam e essa dinâmica nutre uma
gestão participativa.
Portanto, podemos concluir que para gerenciar pessoas é preciso dominar a "arte"
do relacionamento humano.
Pense nisso e domine essa arte!