Quando alguém lhe fala em poupar, você logo pensa: "como, se não sobra nada
no fim do mês?" Realmente, poupar não é uma tarefa fácil para a maioria das
pessoas. Mas você não deve desistir diante do primeiro obstáculo, que pode sim
ser superado.
Para se transformar em um poupador, você precisa estar preparado para uma
mudança drástica na forma como se relaciona com o dinheiro. Poupar não é algo
natural, instintivo. Você precisa aprender a fazer: exige certo esforço, mas
vale muito a pena!
Como estarei daqui a alguns anos?
Infelizmente muitas pessoas só entendem a necessidade da mudança quando o
problema já tomou proporções maiores. Em outras palavras, quando perdem o
emprego ou se atolam em dívidas. Mesmo que sua situação não seja tão
desesperadora, é preciso muito empenho para ser bem-sucedido na tarefa de
poupar.
Reflita sobre o seguinte: se você não mudar a forma como administra o seu
dinheiro, onde estará daqui a alguns anos? É bem provável que, ao fazer esta
reflexão, você se conscientize que, se não fizer nada, não terá a aposentadoria
dos seus sonhos. Talvez seja este o incentivo que falta para que você se
convença da necessidade de se transformar em um poupador.
Nossa intenção, ao orientá-lo, não é transformá-lo em um "pão duro". O ideal é
que você procure o equilíbrio. Isto é, adie alguns sonhos, mas realize outros no
meio do caminho, para que não acabe desanimando.
Analisando a "relação"
Para se transformar em um poupador bem-sucedido, você precisa ter certeza de
que seu esforço será compensado. Nada melhor para isso do que pensar nos seus
objetivos e metas. O que, exatamente, você gostaria de alcançar? É importante
que esta meta reflita os seus valores e necessidades, e não apenas desejos
desenfreados de consumo.
Feito isso, é hora de "analisar" a sua relação com o dinheiro. Você sabe para
onde ele está indo? Você está usando o valor de forma produtiva? Quais os
fatores que levam você a gastar?
Escreva em um caderno tudo aquilo que gastou e o porquê desta decisão. É
bastante provável que você consiga estabelecer uma relação emocional para os
seus gastos, ou seja, é possível que você constate que gasta mais quando está
triste, quando está estressado etc.
Crie o hábito de poupar
A maioria das pessoas gasta sem pensar, ou seja, consome por impulso. Por
que não fazer o mesmo com a sua poupança? Como? Simples, imagine que você
financiou seu carro, e agora, após longas 36 prestações, acabou de quitá-lo.
Será que não vale a pena investir o dinheiro que antes estava sendo gasto com o
pagamento da prestação? Afinal, você já havia acomodado o seu orçamento para
esta saída e, a menos que tenha uso melhor para o dinheiro, esta pode ser uma
forma interessante de começar a poupar. Experimente!