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Consumidor - Os principais motivos que levam o consumidor às dívidas 

Data: 20/01/2009

 
 

Quais são as razões que levam o consumidor às dívidas? As despesas mensais elevadas, o consumo exagerado e o baixo salário podem ser alguns motivos. Mas será que existe um perfil do inadimplente?

De acordo com o coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Mackenzie, Paulo Scarano, o consumo exagerado ou até compulsivo é característico de um devedor.

"O comportamento tipíco de um devedor é a tendência a subestimar as necessidades futuras ou acreditar que, no futuro, ele estará em uma posição melhor do que no presente. Ele, muitas vezes, tende a esquecer que, se poupasse, no futuro poderia ter um consumo maior do que aquele possível optando pelo consumo financiado presente".

O professor também ressalta que existe outro grupo de devedores, composto por pessoas que se endividaram em função de uma necessidade real e imediata de consumo ou que, ausente qualquer mecanismo de proteção financeira, foram surpreendidas por um evento aleatório ou imprevisível.

Os vilões
Para Scarano, entre os motivos que levam o consumidor a adquirir dívidas, estão as campanhas publicitárias ou uma situação de emergência, como a quebra de um eletrodoméstico ou o surgimento de doenças.

"Diversos fatores podem conduzir ao endividamento. Um deles é a "criação de necessidades" através de sofisticados mecanismos de marketing. Por outro lado, o indivíduo pode se encontrar em uma situação em que não possui recursos suficientes, mas tem uma necessidade imediata a ser suprida, que o leva ao financiamento. Por exemplo, o fogão deixou de funcionar e não há mais conserto. É preciso comprar outro. Provavelmente, a solução será financiar um novo fogão, caso não disponha de recursos suficientes para comprá-lo a vista".

Além disso, o professor revela que os imprevistos, como acidentes e doenças, podem conduzir o indivíduo ao endividamento, em função de gastos deles decorrentes.

Já para o coordenador do curso de Administração da Faculdade Rio Branco, Douglas Renato Pinheiro, a falta de planejamento e de controle orçamentário é o principal motivo para a aquisição de dívidas.

"Os brasileiros, em geral, sofrem muito com a falta de informação sobre a melhor forma de pagamento e isso pode ocasionar o surgimento de novas dívidas".

Dívidas, e agora?
Para aquelas pessoas que possuem dívidas, não tem jeito, é preciso rever o orçamento e reduzir os gastos.

"O consumidor deve reduzir seus gastos pessoais, mantendo apenas aqueles absolutamente essenciais e, eventualmente, destinar o restante de sua renda para reduzir a dívida. Mas, se o consumidor está em uma situação na qual sobram dívidas e falta dinheiro, ele deverá priorizar o pagamento daqueles compromissos cuja não efetivação implica suspensão de serviços absolutamente essenciais, como [a conta de] água. E em seguida pagar as contas que implicam maior taxa de juro, uma vez que essas dívidas podem ser ampliadas significativamente", aconselha Scarano.

Pinheiro destaca que, se a pessoa tem dívidas com cheque especial ou cartão de crédito, a melhor alternativa é tentar quitá-las o mais rápido possível.

"Caso o consumidor possua dívidas com o cheque especial ou cartão de crédito, ele precisa renegociar essa dívida o mais rápido possível, nem que, para isso, seja necessária a utilização de linhas de crédito atrativas, com taxas de juros menores quando comparadas ao cheque especial e ao cartão de crédito".

Como evitar?
Na avaliação de Scarano, para evitar as dívidas, o consumidor deve avaliar, além do seu desejo presente de consumo, suas necessidades futuras.

Outra medida importante é analisar qual o risco de perda ou de redução de rendimentos, por exemplo, nos casos de perda do emprego ou da redução do ritmo de seus negócios, durante o período que perdurar o financiamento.

Pinheiro finaliza ressaltando que a melhor forma de não adquirir novas dívidas é fazer um orçamento doméstico. Colocar em uma planilha todas as contas mensais e eliminar os gastos desnecessários são os primeiros passos.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Luana Cristina de Lima Magalhães
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