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Carreira / Emprego - 10 dicas para ficar longe das doenças ocupacionais 

Data: 03/08/2009

 
 

Na correria do dia-a-dia, muitas pessoas deixam a saúde em segundo plano. No entanto, é bom lembrar que mesmo que a pessoa tenha uma alimentação considerada saudável, não fume, beba apenas socialmente, durma bem, não está completamente livre de enfermidades. No próprio ambiente de trabalho, o profissional pode estar suscetível a ter ser vitimado pelas chamadas doenças ocupacionais como a LER (Lesões por Esforço Repetitivo) ou DORT (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho). Esses problemas podem aparecer em trabalhadores de diversas áreas como, por exemplo, metalúrgicos, separadores de correspondência, professores, pintores, motoristas, esportistas, caixas de bancos e supermercados, músicos e pessoas que ficam horas diante de um computador.

Vale ressaltar que o velho ditado popular "é melhor prevenir do que remediar", torna-se uma máxima para esses casos. Por isso, algumas ações podem ser adotadas tanto pelas organizações quanto pelos próprios colaboradores, em relação à prevenção de doenças ocupacionais. Abaixo, confira algumas dicas que podem ser adotadas por organizações dos mais variados segmentos.

1 - A promoção de aulas e palestras sobre doenças ocupacionais ocasionadas por movimentos repetitivos como LER e DORT alertam e orientam os profissionais sobre o assunto. Quando a organização promover um evento dessa natureza, é preciso convidar profissionais capacitados como médicos especialistas.

2 - Utilize os canais de comunicação interna da organização para reforçar a conscientização sobre as doenças ocupacionais junto aos profissionais. Para isso, a empresa pode recorrer a murais, intranet, jornais internos, entre outros.

3 - Estimule a prática de ginástica laboral e para que a prática não caia no esquecimento, convide profissionais formadores de opinião para que eles atuem como agentes multiplicadores. Esses profissionais, geralmente convencem os colegas a acompanhá-los nos exercícios laborais.

4 - Os líderes são personagens importantes no estímulo à prática da ginástica laboral. Por esse motivo, a área de Recursos Humanos pode promover um trabalho de conscientização voltado para as lideranças com a finalidade de que eles também se tornem agentes disseminadores da saúde laboral.

5 - Caso a empresa adote a prática da ginástica laboral, depois de um período mínimo de seis meses, a área de RH pode divulgar os resultados que a iniciativa trouxe como, por exemplo: redução de afastamentos por recomendação médica ou até mesmo depoimentos de profissionais que sentiram os benefícios de praticarem exercícios laborais.

6 - A adoção de mobiliários ergonomicamente corretos às atividades dos profissionais é um investimento que garante retorno à organização. Essa iniciativa pode impactar no índice de absenteísmo, principalmente no que se refere aos afastamentos por licença médica.

7 - Quando o cansaço estiver acentuado, o profissional pode dar uma pequena pausa nas atividades para tomar um cafezinho. Levantar e dar alguns passos ajuda a ativar a circulação e pode aliviar as tensões musculares e até mesmo a carga psíquica que muitos profissionais recebem devido às responsabilidades que assumem.

8 - A organização pode adotar uma programação de descanso para os trabalhadores que atuam nas equipes das linhas de produção, por exemplo.

9 - Outra medida preventiva para as doenças ocupacionais é a instituição de rodízios. Essa prática evita que profissionais permaneçam em uma mesma atividade em tempo integral.

10 - Caso algum funcionário apresente sintomas como sensação de peso e cansaço nos braços ou nas pernas, diminuição da força muscular e dos reflexos, dores, formigamentos, dormências, inchaços, entre outros, a melhor atitude é orientá-lo a procurar orientação médica.



 
Referência: RH.com.br
Autor: Patrícia Bispo
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :

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