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Carreira / Emprego - O líder competente emocionalmente 

Data: 18/12/2008

 
 

Uma radical revolução está ocorrendo nas organizações neste fim de século, justamente no horizonte emocional. E a principal mudança ocorre no papel do líder.
 
Este deve saber que liderança não é dominar, mas é a arte de persuadir pessoas para realizarem  seu trabalho em busca do mesmo ideal.
 
O líder têm que estar preparado para trabalhar com as ansiedades de seus colaboradores diante da ocorrência de falhas nos resultados do trabalho da equipe. E, uma das habilidades necessárias para que o líder atue de forma eficaz, dentro deste contexto de revoluções de paradigmas empresariais que estão ocorrendo, é a arte de criticar, ou seja, de apontar as falhas da equipe de modo construtivo.
 
Muitos são deficientes ou até mesmo não têm esta habilidade, fazendo suas críticas de maneira seca e rude, sem se importarem com sentimentos alheios, agindo, assim, de maneira egoísta e ineficiente.
 
Estudos mostram que os colaboradores freqüentemente reagem sendo defensivos, dando desculpas ou evadindo-se de responsabilidades quando recebem críticas destrutivas. Portanto, a responsabilidade do líder em manter seus colaboradores conscientes e comprometidos com os objetivos aumenta diante da necessidade de correções das falhas diagnosticadas nos resultados da equipe.
 
Criticar é uma arte e deve ser feita de maneira  a manter o espírito empreendedor e alimentar o comprometimento em realizar as ações de maneira correta. Existem algumas dicas sobre esta arte, a saber:
 
Seja específico. Desmoraliza-se os colaboradores quando eles somente ouvem o que foi feito errado, sem serem informados do que em específico tem que ser mudado. O líder deve sempre dizer a seus colaboradores o que está correto, onde existiram falhas e como estas podem ser evitadas numa próxima ocasião.
 
Ajude a equipe a buscar soluções. Quando feita uma crítica construtiva dá-se margem para que a própria equipe encontre soluções e alternativas, e sensibiliza-se a mesma a atentar às falhas que ocorreram, evitando que estas ocorram novamente.
 
Seja solícito. As críticas quando feitas face-a-face e em particular abre espaço para a troca de informações e para esclarecimentos. Deste modo, o colaborador ao sentir-se respeitado, enxerga que é o momento de expressar suas dificuldades e percebe no líder alguém interessado e presente.
 
Seja empático. O líder deve estar perceptivo ao impacto do que e do como está comunicando a crítica. Percebendo de antemão as reações que está causando no colaborador, corrigindo a si mesmo em tempo.
 
Como líder, o profissional deve encarar críticas como o momento de troca de informações sobre o que deve ser melhorado, tendo a responsabilidade de persuadir sua equipe a encarar a situação da mesma forma, para que as críticas se transformem em momentos ricos em feedback, pois sem este os colaboradores e o próprio líder estarão no escuro, sem saber o que se espera de cada um.
 
Portanto, a liderança deve ser exercida com equilíbrio e competência emocional para que diante de crises, muitas vezes geradas por falhas nos processos de trabalho da equipe, o líder consiga fazer deste momento uma situação positiva o suficiente para manter o espírito empreendedor e para não romper o comprometimento da equipe.



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: D. Goleman
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :