Finanças pessoais - Mulheres: na gestão de suas finanças, evite os erros mais comuns
Como acontece em tantos outros aspectos, as diferenças entre homens e
mulheres são nítidas também na administração do seu dinheiro. Por mais que
conquistem espaço no mercado de trabalho, as mulheres enfrentam desafios
distintos, costumam ganhar menos, vivem mais e, geralmente, têm menos apetite
para o risco na hora de investir.
O planejamento financeiro, justamente por isso, é ainda mais importante para as
pessoas do sexo feminino. Abaixo, listamos os erros mais comuns cometidos pelas
mulheres, para que você possa então evitá-los.
Vale lembrar que estamos falando aqui de características gerais, que podem
variar de pessoa para pessoa. Mas certamente, você, do sexo feminino, se
enquadrará em algumas dessas questões:
- Nunca se ver como prioridade:
Solteiras ou casadas, as mulheres têm como hábito pensar mais nos outros
do que em si próprias. Na frente delas há uma lista de prioridades: p
namorado, o marido, os pais, os filhos, os amigos, os irmãos, os afilhados,
os sobrinhos etc.
Isso dificulta, portanto, estabelecer uma trajetória segura na gestão das
finanças. Um outro erro, listado a seguir, explica o motivo para que isso
ocorra.
- Não estabelecer as próprias metas:
É preciso olhar para si e pensar nos sonhos e objetivos. Pensa em
comprar um carro, trocar de computador ou mesmo conseguir a casa própria?
Escreva sua meta em um papel e desenvolva um plano de ação para alcançá-la.
Seja bastante precisa, pois só assim é possível controlar o progresso.
O importante é fazer disso um ponto a observar com respeito, sobretudo
quando um filho lhe pede um celular novo, ou uma amiga precisa de dinheiro
emprestado. Pare e pense: dizer sim a um dos pedidos acima lhe desvia da sua
meta?
- Deixar para decidir sempre depois o que fazer com o dinheiro:
A informação é um fator importante na hora de tomar decisões sobre como
utilizar o dinheiro. Mas isso não significa que é preciso saber tudo antes
de se decidir. Dessa forma, você acaba postergando uma decisão financeira
importante, pelo simples fato de não estar segura de que o tema já está
"dominado".
Nessas horas, é preciso avaliar se tanta cautela se justifica, ou se não
vale mais a pena procurar ajuda especializada e agir o quanto antes. Afinal,
na hora de investir, adiar é a pior decisão!
- Não elaborar um orçamento:
Em geral, as mulheres têm uma boa noção de gastos individuais (como o
valor consumido com supermercado semanalmente). Entretanto, não costumam
saber quanto esse gasto representa no orçamento familiar.
Por isso, mesmo tendo o hábito de pechinchar e procurar as ofertas mais
atrativas, elas podem se surpreender com o controle mais eficiente dos
gastos (individuais e familiares) que a elaboração de um orçamento permite.
- Não se preparar para o inesperado:
Perda do emprego, doença, separação. Todas essas são situações que podem
alterar drasticamente a sua estabilidade financeira. Por isso, é preciso
estar preparada.
A melhor forma é construir uma reserva de emergência suficiente para cobrir
as despesas correntes por um período entre seis e nove meses. O uso
consciente do crédito também é importante nas situações de emergência.
- Delegar as decisões:
No casamento, é importante aprender a compartilhar decisões. Nunca deixe
de se envolver em questões relacionadas à administração financeira do novo
lar, com a intenção de evitar discussões sobre dinheiro.
Mantenha-se informada sobre a situação financeira do casal. Essa
recomendação vale para qualquer etapa da vida: acompanhe a data de
vencimento das contas, fluxo de caixa da família, patrimônio, capacidade de
poupança mensal, forma de acesso às contas e onde se encontram os documentos
financeiros importantes.
Além disso, estabeleça uma data para falar do assunto periodicamente com seu
marido, o que pode ser um bom começo para uma relação financeiramente
saudável.
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