Negócios / Empreendedorismo - Entendendo a economia chinesa: especialistas falam de negócios
O perfil da economia chinesa será traçado por quatro dos principais sinólogos
(especialistas que estudam a China) do mundo, no dia 26 de fevereiro, na sede da
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Para fazer a inscrição,
entre no site www.fiesp.com.br.
Os sinólogos irão explicar quais são os desafios e as oportunidades gerados pela
nação que mais impressiona o resto do mundo, com uma média de crescimento anual
de 10%, nos últimos dez anos, percentual superior ao das maiores economias
mundiais e, de longe, mais alto que o brasileiro.
O seminário irá contar com a presença do professor de Relações Internacionais da
George Washington University, Harry Harding, do professor da Universidade de
Columbia, Daniel Rosen, do especialista em cultura chinesa, Bai Fang Schell, do
diretor do Asia Society´s Center on US-China, em Nova Iorque, Orville Schell, e
do vice-presidente para assuntos acadêmicos do Instituto de Relações
Internacionais da Universidade de Nova Iorque, Deni Fred Simon.
Quarta economia do mundo
Em 2006, o PIB (Produto Interno Bruto) chinês atingiu os US$ 2,2 trilhões, o que
colocou o país na posição de quarta maior economia global. As cifras permitem
concluir ainda que a economia chinesa representa, atualmente, 13% da economia
mundial.
Veja alguns motivos para começar a pensar na China como parceiro comercial:
- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos,
450 milhões de toneladas de grãos;
- É o maior produtor mundial de milho e arroz;
- A agricultura é mecanizada;
- O governo chinês ampliou os investimentos na educação, especialmente na
formação técnica;
- Foram ampliados também os investimentos em infra-estrutura, com a
construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Foi
contruída a hidrelétrica Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia
para as indústrias e a população;
- Ampliação de investimentos também nas áreas de mineração, principalmente
de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Abertura da economia para a entrada do capital estrangeiro, com a
instalação de inúmeras multinacionais no país, que buscam baixo custo de
produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo;
- O governo está incentivando a produção de tecnologia;
- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.
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