O cinto de segurança, item essencial que auxilia na precaução de acidentes
graves, também precisa de manutenção. Caso contrário, pode sofrer com o
desfiamento da cinta, engripamento da máquina ou problemas no fecho.
Conforme divulgou a Agência Autoinforme, se o motorista perceber que o cinto de
segurança do veículo já apresenta alguma dessas condições, é preciso trocá-lo.
"Após uma colisão, por exemplo, quando o cinto recebeu uma carga de esforço, é
preciso verificar também como ficou o equipamento. Poucas pessoas lembram de
checar o cinto, mas em caso de colisão o correto é fazer a troca do
equipamento", explica o engenheiro de segurança do CESVI (Centro de
Experimentação de Segurança Viária), José Oka.
Vida útil
O engenheiro alertou que a vida útil do cinto depende das condições que o
carro é exposto, e também do uso correto do item.
"É importante também que o motorista observe periodicamente se há sinais de
desgastes no cadarço e verifique se o fecho não está travado adequadamente. Ele
tem que fechar e abrir corretamente", observa Oka.
Compra e troca
Os modelos de cinto de segurança vendidos em lojas de autopeças podem causar
prejuízos aos motoristas, por isso toda a atenção é necessária na hora da compra
ou da troca.
Segundo pesquisa da Unicamp ( Universidade Estadual de Campinas), quase todos os
cintos de segurança não originais estão fora das especificações determinadas em
lei.
O laboratório de Engenharia Mecânica da Unicamp testou 12 marcas compradas no
mercado paralelo, e 11 foram reprovadas. Algumas não chegaram a atingir nem 10%
de resistência do peso determinado na legislação.