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Carreira / Emprego - A comunicação verbal influencia o desempenho? 

Data: 17/09/2007

 
 

Possuir uma boa capacidade de expressão verbal é uma competência que pode contribuir para o sucesso e, conseqüentemente, para o desempenho de um profissional qualificado. Além disso, se bem administrada, essa qualidade pode trazer outros benefícios como, por exemplo, facilitar o desenvolvimento de aspectos como liderança, auto-estima, autocontrole e até mesmo auxiliar no domínio de uma situação que precise de um cuidado mais apurado, principalmente como algumas que costumam acontecer no dia-a-dia organizacional.

No entanto, falar em público nem sempre é uma tarefa fácil, pois até mesmo aqueles profissionais considerados altamente preparados e com um bom nível acadêmico também podem se complicar quando precisam passar uma mensagem verbalmente. Para citar um exemplo, basta apenas considerar que alguns executivos têm grande dificuldade em proferir uma palestra ou mesmo defender suas idéias em uma reunião que resulte em decisões estratégicas. E muitas vezes, situações como essa podem significar um momento extremamente delicado ou mesmo embaraçoso para o profissional.

"Pior do que não conseguir falar bem é ter suas idéias rejeitadas publicamente", afirma a consultora de carreira, Adriana Gomes, ao destacar que uma pessoa que consegue se comunicar bem, naturalmente irá demonstrar mais segurança junto aos seus interlocutores. Nesses casos, o medo e a timidez sujem como os principais fatores que dificultam a boa expressão oral. Mesmo que estejam em ambientes conhecidos, continua a consultora, as pessoas tímidas não conseguem expressar-se com fluidez e a situação fica mais complicada quando a situação envolve pessoas estranhas, pois o locutor sabe que será, de certa forma, avaliado pelo público ouvinte. E a conseqüência é que a timidez acaba trazendo o medo ao seu lado.

Mas, vale lembrar que não são apenas os tímidos que podem se complicar no momento de se apresentar em público, uma vez que também existem outros fatores que podem atrapalhar a comunicação verbal como, por exemplo, a falta de domínio sobre o assunto ou pouco tempo para preparar uma apresentação. Com a experiência de ter trabalhado um longo período na área de Recrutamento e Seleção, Adriana Gomes, deparou-se com vários executivos considerados muito bem qualificados, mas que se sentiam desconfortáveis com a idéia de falar em público. Ela se recorda de um caso bem interessante, quando um candidato concorria para um cargo de controle em uma empresa multinacional.

"Ele fez carreira em auditoria, possuía sólida formação acadêmica e como parte do processo seletivo foi convidado para fazer uma breve apresentação sobre um tema específico. Uma exigência do cargo seria a apresentação dos resultados da empresa para a matriz e toda a diretoria em encontros periódicos e mundiais", relembra a consultora. Apesar de se sentir visivelmente desconfortável com aquela exigência do processo, no dia da entrevista, o executivo assumiu a responsabilidade de elaborar uma apresentação de dez minutos, em português, para a diretoria contratante.

Para preparar sua exposição em público, o candidato teria uma semana, prazo considerado muito razoável para a selecionadora. Mas um dia antes da apresentação e para a surpresa de todos, o executivo entrou em contato com os responsáveis pelo processo seletivo dizendo que não se sentia confortável para fazer sua apresentação verbalmente. Ele chegou a afirmar que havia se esforçado, porém estava muito ansioso com a idéia de falar para um público desconhecido, inclusive, também cogitando se haveria a possibilidade dele enviar um relatório por escrito. O final desse caso foi o esperado: o profissional foi descartado do processo.

Por outro lado, nem tudo está perdido para quem sente dificuldade de falar em público, pois hoje existem vários materiais de leitura disponíveis sobre o assunto. "Mas só a leitura, nesse caso, não basta. A prática faz toda a diferença", ressalta a consultora de carreira. Ela cita que há vários cursos de oratória que abordam a dificuldade de expressão em público, como também atividades teatrais que podem ser de grande valor, uma vez que além do aspecto verbal trabalham ainda o corporal, a respiração e a criatividade das pessoas.

Mas esses recursos de nada adiantam se a própria pessoa não identificar suas limitações e dificuldades em relação à própria comunicação, como também procurar minimizar e sanar os seus pontos fracos. "Isso, só virá a denotar o amadurecimento pessoal e profissional dessa pessoa", complementa Adriana Gomes. Quando questionada sobre como o profissional de Recursos Humanos pode auxiliar, por exemplo, um executivo com dificuldades de expressão, ela afirma que não é de responsabilidade do RH o desenvolvimento dessa competência e nem tão pouco torná-la obrigatória dentro de uma organização, pois enquanto o próprio profissional não perceber essa necessidade, tentativas externas poderão apenas reforçar o problema, ao invés de solucioná-lo.

"Por outro lado, se houver interesse e o profissional buscar o RH como suporte para auxiliá-lo na busca de uma alternativa, acredito que possa desenvolver ou contratar profissionais e empresas que atuam nessa área, para que sejam desenvolvidos programas de treinamento e desenvolvimento ou mesmo sugerir a participação em cursos de oratória e de teatro", conclui a consultora de carreira.



 
Referência: rh.com.br
Autor: Patrícia Bispo
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