Em um dia "daqueles", seu chefe chama seu grupo numa sala e faz mil
reclamações, sem se dirigir especificamente a uma pessoa, esperando entretanto
atingir o "alvo" certo. Nestas situações, sua reação é de se sentir culpado ou
você fica olhando à sua volta, procurando identificar o autor da obra?
Fique de olho em sua atitude
As duas respostas merecem análise e cautela. O fato de sempre se sentir culpado
é positivo por um lado, pois reflete seu grau de responsabilidade. Porém, se
realmente houver motivo para as críticas e você não se esforçar para mudar isso
com o passar do tempo, poderá se habituar e até mesmo achar sua postura natural.
A acomodação seria seu próximo passo.
Já se está sempre procurando identificar culpados, a atenção deve ser redobrada.
Sua percepção pode estar bastante equivocada, o que pode prejudicar e muito o
seu desempenho.
Você está no caminho certo?
Por mais que a empresa onde você trabalha não lhe forneça indicadores claros
sobre o seu desempenho, com procedimentos formais de avaliação ou conversas
periódicas com seu supervisor, você deve fazer sua parte.
Isso envolve uma boa dose de auto-análise, de avaliar suas atitudes e de
identificar possíveis falhas. Entretanto, para isso, é necessário que você
possua uma visão global da empresa: onde pretende chegar e qual o seu papel
neste objetivo. O motivo é óbvio: se você não consegue enxergar como pode
contribuir para o avanço da corporação, não tem condições de justificar por que
foi contratado, certo?
Abertura ao diálogo
Como se trata não apenas de um emprego, mas da construção de sua carreira, que
deve ser fortalecida a cada dia, uma conversa franca com seu chefe poderá lhe
ajudar muito, caso não tenha condições de chegar a todas estas respostas
sozinho.
O motivo é simples: você quer crescer e não há mal algum nisto, pelo contrário.
Portanto, procure ouvir de seu supervisor críticas sobre seu trabalho e esteja
preparado para pedir sugestões de melhoria. Com o tempo, perceberá o quanto tem
a ganhar.