Imagine que você contribuiu durante cerca de 35 anos para a Previdência
Social e, quando resolveu descansar, soube que seu benefício mensal seria de R$
800, o que não pagaria nem mesmo o aluguel da casa onde mora.
Para quem está em início de carreira, este debate pode parecer insignificante,
mas não é! Exatamente pela situação descrita acima é que se faz necessário o
planejamento para que você não fique na mão no futuro.
Quanto mais cedo, melhor!
Com o mercado de trabalho saturado, as pessoas têm que formular planos B, C, D e
assim por diante, já que não sabem se poderão contar com o emprego quando mais
velhos. Isso exige que você se veja fora da empresa, o que pode parecer difícil.
As pessoas mais jovens têm mais facilidade para planejar outros planos, já que
conseguem se ver fora da empresa . Aqueles com mais maturidade nem sempre têm
condições de se ver distantes da companhia, já que se tornam mais produtivos à
medida que a idade da aposentadoria vai chegando.
Aqueles que já deixaram o tempo passar devem correr, enquanto quem ainda está em
início de carreira deve começar a pensar no assunto.
Planejamento
O planejamento começa quando você define aonde quer chegar. Quanto precisará
para pagar suas despesas básicas? Quanto precisará receber para não depender de
familiares?
Depois disso, pense com quais receitas você poderá contar. Some tudo e procure
estimar com quanto poderá contar ao se aposentar. A diferença terá que ser
equilibrada com renda de trabalho. Você terá que se manter na ativa ou viverá
com uma redução no seu padrão de vida?
Estime também o que precisará juntar e, para que isso aconteça, quanto deverá
poupar num determinado período para atingir esta meta. Por exemplo: R$ 330
mensais ou R$ 1.100 bimestrais. Uma ótima dica, já que o planejamento começará
cedo, é sempre rever suas técnicas.
Como assegurar aposentadoria tranqüila?
É certo que quando falamos em planejar a aposentadoria, entende-se que o
profissional terá que guardar certa quantia. Gaste o que for necessário para
suas despesas fixas, para um pouco de lazer, mas não se esqueça de guardar para
assegurar seu descanso e uma renda para depois que parar de trabalhar.
Depois de notada esta necessidade, você deve se perguntar o que fazer. A
primeira aplicação que lhe vem à cabeça é investir o dinheiro na poupança, com a
qual a maioria das pessoas está familiarizada. Apesar de já conhecer este tipo
de aplicação, você deve pensar que existem alternativas, e mais rentáveis.
Planos de previdência
Uma delas são os chamados planos de previdência privada, comercializados por
seguradoras e bancos , os quais aplicam seus recursos de maneira variada, mas em
geral garantem uma rentabilidade maior que a poupança. Especialmente se a
intenção é investir por prazos mais longos.
Mas é preciso ir com calma, já que existem vários tipos de planos de
previdência, que se diferem pelo rendimento, tratamento fiscal etc. Dessa
maneira, é preciso ter em mente qual o plano que melhor se adapta ao ser perfil
e necessidades, comparando benefícios e custos.