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Investimentos / Fundos - Securitização: confira as vantagens e desvantagens do investimento em FIDCs 

Data: 30/05/2007

 
 

Ouvir e falar sobre FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) deverá se tornar cada vez mais freqüente. Operações sofisticadas e mais complexas em função de sua própria natureza, oferecem um retorno interessante em troca, é claro, de um maior risco.

O discurso de que o produto deve se tornar cada vez mais popular é quase um coro, mas o fato é que grande parte dos investidores ainda não conhece muito bem esta alternativa e, em algum momento, irá se deparar com a seguinte questão: quais as vantagens do investimento em FIDCs?

De acordo com Eduardo Rocha, diretor da Boa Esperança Recebíveis, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios representam uma alternativa relativamente mais rentável e, ao mesmo tempo, um perfil de renda fixa.

Se o fundo apresentar uma estrutura adequada, a relação entre o risco e o retorno pode ser bastante satisfatória, já que estes fundos rendem, em média, algo entre 108% e 110% do CDI, destacou Rocha.

O problema é conhecer
Neste sentido, Chuck Spragins, sócio-diretor da Uqbar, fez uma ressalva importante: muitas vezes, o investidor pessoa física não tem os subsídios necessários para analisar a estrutura de um fundo e tomar uma decisão fundamentada.

Na verdade, o quadro que se apresenta é reflexo de fatores como a natureza plural destes produtos e sua "pouca idade" no mercado brasileiro. Ou seja, por se tratar de um mercado, ao mesmo tempo, novo e complexo, o entendimento dos riscos envolvidos nestas operações ainda não está muito disseminado.

Em busca de um gestor
Entretanto, isto também não quer dizer que a oportunidade ficará restrita aos investidores institucionais. Para Spragins, uma alternativa interessante é investir em fundos mútuos com cotas em FIDCs e, desta forma, fazer uso direto dos conhecimentos que um gestor especializado tem sobre este mercado.

Em todo caso, de uma maneira geral, no mercado brasileiro a maioria dos FIDCs têm uma classificação de risco satisfatória (ratings mais elevados), muito embora já estejam disponíveis, ainda que em menor escala, alternativas para quem está disposto a arriscar mais.



 
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