Investimentos / Fundos - FIDCs: Você sabia que as práticas de Governança Corporativa se aplicam aos FIDCs?
Apesar do mercado de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs)
ser recente no Brasil, cada vez mais os investidores de renda fixa se atentam a
esta interessante alternativa de aplicação em securitização.
Reconhecido por juntar alta rentabilidade e baixos riscos, as melhorias nos
ambientes de regulamentação, administração e negociação dos FIDCs colaboram não
só com a popularização deste tipo de investimento, mas também com a sofisticação
das práticas de governança corporativa.
FIDCs e práticas de Governança Corporativa
Segundo Eduardo Rocha, diretor da Boa Esperança Recebíveis, com o crescimento e
sofisticação do mercado de FIDCs no Brasil, as normas do país estão cada vez
mais alinhadas às regras internacionais, compostas por maior quantidade de
informações aos investidores.
Isto traz perspectivas de melhoras nos âmbitos de negociação, regulamentação e
administração dos FIDCs, além de aprimoramento do processo de classificação de
risco dos recebíveis do fundo, o que proporciona ao investidor mais clareza e
confiança nestes fundos.
"O ato de oferecer carteira de recebíveis para um FIDC consiste em explicitar o
risco de crédito envolvido, submetendo-o a uma análise pela agência de rating,
criando assim a visibilidade para os cotistas do fundo tomarem suas decisões de
investimento calcadas em informações confiáveis", diz Rocha.
Tendência de sofisticação do mercado financeiro
Para o executivo, a tendência é que os comitês de investimento e assembléias de
cotistas dos FIDCs se alinhem cada vez mais às sugestões contidas no Manual
Prático de Recomendações Estatuárias, do IBGC (Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa).
"Assistimos nos dia de hoje a sofisticação do mercado financeiro brasileiro, sua
correlação com as práticas de Governança Corporativa, e um melhor controle de
risco em respeito ao investidor, seja ele um acionista de empresa ou cotista de
um FIDC", completa Rocha.
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