Imóveis - Rentabilidade
Imóvel não é o tipo de investimento mais rentável do mercado. Nos últimos anos,
aplicações em renda fixa e até mesmo as ações da Bolsa superaram os imóveis no
que diz respeito à rentabilidade. A baixa demanda pelo aluguel de apartamentos e
os altos juros da Economia atuaram contra essa modalidade de investimento. Além
disso, nos últimos dez anos a inflação foi pequena, e dessa forma, os imóveis
não apresentaram grande vantagem no quesito segurança.
Ainda assim, aplicar em imóveis é uma forma segura de preservar seu dinheiro. O
investimento sob a forma de tijolo e cimento é a alternativa mais clássica para
proteger seu dinheiro da inflação e das turbulências econômicas. Somando
segurança e rentabilidade, a parcela do seu patrimônio destinada a ativos
imobiliários não pode representar a maior parte. Pelo fato da rentabilidade ser
baixa, os imóveis não devem passar dos 40% de suas economias.
Existem duas fontes de renda para o proprietário de um imóvel. A primeira dela é
o ganho com os aluguéis. Nas principais cidades brasileiras, como São Paulo, o
valor do aluguel em relação ao preço do imóvel dificilmente passa de 0,7%. O
normal é encontrar valores entre 0,5% e 0,6%. Claro que os imóveis menores, bem
localizados e em bom estado de conservação podem render aluguéis maiores no
final do mês. Alguns deles podem chegar a quase 1%. Mas são raros os casos.
Por sua vez, a segunda fonte de ganhos no mercado imobiliário é a valorização
das propriedades. Mas ganhar dinheiro com isso é assunto para profissionais.
Além de exigir um horizonte de investimento muito grande, para ter sucesso no
futuro a partir de especulações é preciso ter um bom conhecimento do mercado.
Mesmo com toda a dificuldade, é possível identificar boas oportunidades e fazer
bons investimentos.
Luz no fim do túnel
De acordo com especialistas da área, a performance do mercado imobiliário deve
melhorar nos próximos anos. Com a queda dos juros, promessa feita na campanha do
atual governo, a tendência é que a economia volte a crescer e mais pessoas
tenham a possibilidade de adquirir a casa própria.
Nesse sentido, o que aumenta é o preço das propriedades. Os proprietários ganham
com a valorização de suas propriedades. Outro efeito da redução dos juros é que
o dinheiro fica mais barato. As famílias passam a pagar taxas menores nos
financiamentos imobiliários, o que ajuda a aumentar o volume de crédito
concedido pelos bancos. Mais gente comprando no mercado significa aumento de
preços das unidades imobiliárias.
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