A busca pelo crescimento na carreira é constante, e ela implica,
naturalmente, na escolha da oportunidade de trabalho que lhe dê condições de
acumular boas experiências.
Diante da perspectiva de um novo emprego, você tem a sensação de estar perto de
tudo isso e reflete sua motivação nos primeiros meses, ou anos, de trabalho.
Mas, passado certo tempo, chega a pergunta: até quando apostar nesta opção?
Relação de troca
Antes de se sentir culpado pelo questionamento, é importante compreender que se
trata de algo comum. Afinal, a vontade de evoluir é característica própria de
todos nós, certo?
Sendo assim, tenha em mente que a relação funcionário-empresa deve ser baseada
na troca (saudável!) de interesses: por um lado, um estabelecimento ambiciona
crescer no mercado e precisa de profissionais aptos para isso. Por outro lado, o
colaborador procura no emprego a oportunidade de crescimento, realização pessoal
e, claro, financeira.
Portanto, como em um casamento, cada um deve fazer sua parte e se sentir
realizado com a decisão. Em determinado momento, quando algo mudar nesta
realidade, a melhor solução é encontrar alternativas de suprir, juntos ou não, a
deficiência encontrada.
Realização
Para a empresa, esta percepção está diretamente relacionada ao desempenho do
funcionário e às suas condições diante do mercado. Ou seja, se a empresa
encontra-se num momento de estabilidade e o seu empregado tem correspondido à
altura, tudo certo!
Já do lado do funcionário, nem tudo é tão simples. Vários aspectos podem levá-lo
à decisão de mudar de rumo, envolvendo não apenas questões profissionais, mas
também pessoais.
Afinal, por passar muito mais tempo no trabalho do que em casa, toda esta
dedicação precisa ser recompensada: por elogios, reconhecimento, promoção,
ambiente de trabalho agradável, possibilidades de ascensão, flexibilidade de
horário, enfim, vários estímulos.
Isso sem falar na afinidade com o local e com as pessoas de sua equipe. Por
melhor que seja o salário, fica complicado trabalhar com quem não pensa ou age
como você!
Cada um busca suas prioridades e precisa vê-las atendidas. Além disso, é
importante que o funcionário acredite no trabalho que realiza, ou seja, concorde
com a visão da empresa e com sua política de negócios. Caso contrário, a
situação se complica ainda mais.
Transparência
Na busca pela realização profissional, vale lembrar que o processo de mudança de
emprego é desgastante. Por isso, é recomendável investir suas energias na
empresa atual, visando ter a certeza de que todas as suas tentativas foram
esgotadas.
Seja transparente, expondo, de maneira clara, seus objetivos. Somente assim você
poderá perceber, precisamente, o que a empresa pensa do seu trabalho e até onde
você tem condições de chegar.
A transparência, quando bem conduzida, elimina desentendimentos, situações e
realidades distorcidas. Sendo assim, que tal investir neste caminho?