Se fosse possível voltar ao passado, o que você faria diferente? Estaria mais
próximo de pessoas que já não estão entre nós? Diria mais vezes aos seus pais o
quanto eles são especiais e procuraria passar mais tempo com eles? Voltaria ao
tempo do colégio e se declararia para aquele grande amor, que fazia você tremer
todos os dias e instigava em você a falta de coragem ou de ousadia para se
aproximar?
O que eu faria? Diria "sim" mais vezes, aceitaria ficar mais perto das
pessoas e dos colegas, vivendo intensamente momentos que passaram como
relâmpagos e hoje são apenas faíscas de felicidade que o tempo deixou para trás.
Faria mais esportes, cuidaria melhor da saúde, pois ela é, sem dúvida, o ativo
mais valioso e capaz de nos conceder uma vida melhor e mais plena.
Mais? Diria não aos aproveitadores de plantão que viviam ao meu lado roubando
planos e projetos e sugando todas energias e sorrisos, verdadeiros vampiros
emocionais. Viajaria mais, dançaria mais, brigaria menos. Você, o que faria?
O tempo não volta, mas sempre é tempo de começar.
Existe uma lista interminável de oportunidades que desperdiçamos. Situações que,
estejamos conscientes delas ou não, deixamos de fazer e viver. A vida é assim.
Até hoje, viagens no tempo são assuntos que geram muito interesse e alimentam
fantasias - quem é da geração "De Volta para o Futuro" que o diga. Ora, quem não
gostaria de poder retornar e fazer diferente?
Esse artigo tem a intenção de convidá-lo a uma reflexão um pouco mais
profunda, pessoal. Não considere apenas o passado e como ele fez você se tornar
a pessoa que é hoje, mas principalmente o que você pode e deve fazer, hoje, para
garantir um futuro melhor para você e quem você ama. Comece com uma pergunta
simples: as decisões que você toma nesse momento estão sendo motivo de
preocupação?
O que é realmente importante para você?
Gosto sempre de salientar que o que realmente é importante na vida não custa
caro. No meu caso, o maior exemplo disso é o tempo que consigo dedicar à minha
família. Como todo "pai babão", não tem nada mais valioso do que um sorriso
sincero e feliz de uma filha querida. Aproveito o máximo possível, pois o tempo
é fundamental e o que passou, passou. Não volta.
Você se lembra de quando começou a ter contato com o dinheiro, seja recebendo
mesada ou seus primeiros salários? Já experimentou fazer uma conta simples, de
cabeça, de quanto dinheiro já passou por suas mãos? Quanto desse total você
guardou, investiu em qualidade de vida e projetos capazes de gerar riqueza e
patrimônio? Faria algo diferente? Que tal começar a escrever o futuro com
atitudes diferentes, agora mesmo?
Como diz a sabedoria popular, o dinheiro não trás felicidade. A afirmação tem
fundamento, mas a forma como você lida com seu capital tem implicações sérias na
alegria do cotidiano. É razoável afirmar que as pessoas que não fazem uma gestão
austera de sua vida financeira conquistam muitos problemas que se transformam em
estresse e infelicidade. O que parece alegria (comprar) vira pesadelo (pagar).
Estar devendo o tempo todo e com um horizonte desfavorável pela frente não me
parece sinônimo de uma vida feliz.
É hora de fazer as coisas de modo diferente e construir um novo futuro.
Valorize o que o dinheiro não compra, mas trate-o com respeito e cuidado para
aprender a enxergar valor também naquilo que você compra com ele. Uma segunda
chance para suas finanças só será possível se você planejar seu futuro. Estamos
aqui para ajudá-lo. Sucesso!