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Investimentos / Fundos - A importância da diversificação dos seus investimentos 

Data: 30/05/2007

 
 

            Freqüentemente nos deparamos com perguntas do tipo: Qual a melhor alternativa de investimento no momento? Qual é o investimento mais rentável? Estas perguntas são tão sem sentido quanto entrar em uma farmácia e solicitar o melhor remédio para curar uma gripe, por exemplo. A tabela abaixo apresenta uma relação de alguns aspectos que devem ser observados em relação a um medicamento e um determinado investimento.

MELHOR REMÉDIO

MELHOR INVESTIMENTO

Informações ao paciente (vide bula)

Descrição e objetivos de determinada alternativa de investimento

Informações técnicas (vide bula)

Riscos envolvidos, retorno, liquidez do investimento, etc.

Indicações e Contra-Indicações

Se o investimento é adequado ao seu perfil de investidor, a sua tolerância ao risco ou aos seus objetivos de investimento. Se o investimento está adequado ao prazo disponível.

Reações adversas

Comportamento do investimento de acordo com as reações adversas de mercado, gerando ou não perdas, parciais ou totais.

Precauções e Superdosagem

Concentração total ou parcial dos recursos em um único investimento. Importância da diversificação.

 

            Um bom investimento é aquele que a pessoa escolhe, após uma análise cuidadosa das informações disponíveis, como apropriado às suas preferências em termos de risco e taxa de retorno (rentabilidade), bem como adequando o investimento ao perfil de consumo, patrimônio e fluxo de caixa, do indivíduo ou da família.
 
            Baseado nesta premissa, o investidor deve alocar seus recursos de acordo com suas necessidades. Em contrapartida, se o investidor busca maiores retornos precisa assumir maiores riscos. Portanto, o investimento mais adequado é aquele que atende aos seus objetivos financeiros ao longo do tempo e com a melhor relação entre risco e retorno. Podemos entender que a parcela de recursos disponível para um prazo maior pode ser direcionada para alternativas de investimento com maior risco e conseqüentemente com expectativas de maiores retornos. E recursos disponíveis para um prazo mais curto devem ser destinados para investimentos com menor risco e maior liquidez e conseqüentemente menores rentabilidades.
 
            Com as elevadas taxas de juros vigentes no Brasil, fica difícil justificar a diversificação em ativos com maiores riscos em troca de expectativas de maior retorno. O mercado de ações, naturalmente uma alternativa de investimento de longo prazo, vem apresentando riscos mais elevados dos que os tradicionais fundos de renda fixa, porém, sem oferecer rentabilidades compensadoras. Nos últimos sete anos (junho de 1995-2002), o índice da Bolsa de Valores de São Paulo registrou uma rentabilidade acumulada de 167,1%, enquanto que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o referencial mais utilizado para investimentos em renda fixa, 160,0%. Porém, o risco proporcionado pela Bovespa foi 15 (quinze) vezes ao de um investimento de renda fixa. Então, podemos concluir, que para este período analisado o retorno em ações não compensou o risco proporcionado. Em contrapartida, a poupança no mesmo período apresentou uma rentabilidade de 95,3% (líquida de IR). Neste caso, o ganho proporcionado pelo mercado de ações foi de aproximadamente 40% sobre a poupança.
 
            O maior problema para conscientizar as pessoas da necessidade de diversificação em ativos de maior risco está representado no gráfico abaixo. Este gráfico mostra a rentabilidade mensal do Ibovespa, CDI, Dólar e Poupança no período de junho de 1995 a 2002. A volatilidade (= risco) apresentada pelo Ibovespa assusta, principalmente, o investidor menos experiente. Historicamente, observamos que investidores optam em diversificar na Bolsa em momentos de alta, porém sem entender a dinâmica deste mercado. A conseqüência imediata é o resgate (ou liquidação) da posição no primeiro retorno negativo apresentado.
 
            Outro bom exemplo seria a demanda existente atualmente pelo dólar devido, principalmente, a escalada desenfreada e desequilibrada do seu valor em relação ao real nos últimos dois meses. Comprar dólares ou investir em papéis atrelados ao dólar é uma alternativa para as pessoas que estejam poupando para realizar um gasto futuro em dólar (viagem, estudo dos filhos no exterior, compra de imóveis no exterior, etc) ou que tenham dívidas atreladas em dólar.
 
            A diversificação dos investimentos tem por objetivo a redução do risco e a adequação às reais necessidades e/ou objetivos do investidor no curto, médio e longo prazos Vamos utilizar um exemplo para apresentar a importância da diversificação mesmo em momentos de elevada incerteza e volatilidade no mercado.
 
            Uma pessoa concentra todo o seu dinheiro em poupança. Em junho de 1995 havia definido como meta de longo prazo (junho de 2002) fazer uma viagem para os Estados Unidos de um mês com sua família. O correto seria definir o valor em dólares que gostaria de acumular neste período e programar investimentos periódicos equivalentes em dólar em alguma alternativa de investimento atrelada ao dólar. Porém, como esta pessoa é muito conservadora resolveu concentrar seus investimentos em poupança. Decorridos três anos fez uma comparação entre a poupança e o dólar e chegou a conclusão de que sua escolha foi correta. Porém, em janeiro de 1999 veio a surpresa, o dólar se valorizou em relação ao Real. Em junho de 2002, o dólar havia acumulado uma valorização próxima a 120% enquanto a poupança estava com 100%. A escolha mais conservadora seria poupar em dólar para gastos em dólar, independente das expectativas de valorização do dólar ou se este está caro ou barato.
           
A conclusão é que a diversificação dos seus investimentos é muito importante e necessária, porém não descarta uma boa análise e um entendimento das principais alternativas existentes.
 
            Não deixe de consultar um especialista em investimentos.



 
Referência: Financenter.com.br
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