As mulheres de hoje enfrentam dificuldades imensas. Além do compromisso de
controlar suas finanças pessoais, de cuidar dos afazeres domésticos, de criar os
filhos, de trabalhar fora para aumentar o orçamento, elas ainda precisam cuidar
das finanças domésticas. Muitas mulheres acabam mergulhadas em tantos afazeres
que acabam não dando a devida atenção para as finanças domésticas. As finanças
de casa precisam ser administradas com inteligência, senão a pessoa pode ser ver
atolada em uma montanha de contas com dinheiro insuficiente para pagá-las. Isso
pode gerar não só uma crise financeira, mas uma crise familiar. Estudos indicam
que a falta de dinheiro ou assuntos relacionados ao dinheiro são culpados por
uma boa porcentagem de brigas no casamento. E muitas destas brigas acabam em
divórcio.
O que fazer para organizar melhor as finanças domésticas? Bem, o primeiro
passo é pegar todas as contas existentes e classificá-las a partir da mais
importante para a menos importante. Exemplo de itens que devem estar no topo da
lista: financiamento da casa ou aluguel, energia, água, condomínio, impostos de
moradia etc. Tais contas não podem deixar de serem pagas. Contas com tamanha
importância não podem ser deixadas no fundo da lista. Se você não pagar a
energia, ela será cortada. Se você não pagar o imóvel, você poderá perdê-lo.
Então evite adiar o pagamento de contas essenciais, como estas listadas.
No decorrer da lista vá elencando as contas menos importantes, tais como: TV
a cabo, restaurantes, Internet, etc. As contas menos importantes remetem a
coisas que você compra e paga, mas que não são necessárias. Elas são supérfluos,
que muitas vezes podem tomar boa parte do orçamento doméstico. Coloque nos
últimos lugares da lista itens que você pode viver perfeitamente sem eles. Como
experiência pessoal, coloquei até uma torneira elétrica e o ar-condicionado. Se
forem mal usados, tais aparelhos podem dobrar o valor da energia gasta no mês.
O próximo passo é começando na parte inferior da lista, ir eliminando itens
que são extremamente supérfluos. Determine se cada item que você está gastando é
realmente necessário para a sobrevivência de sua família. Por exemplo, se você
vê TV apenas 1 vez por semana ou apenas alguns minutos por dia, talvez valha a
pena você cortar a TV a cabo. Atualmente, uma operadora de TV a cabo regular
cobra em média 90 reais por um pacote semi-completo. Em um ano, você gastaria
1080,00 reais, fora a taxa de instalação e a compra da antena receptora. Este é
apenas um exemplo. Você ficará surpresa ao ver as coisas que você pode cortar ou
reduzir, e o quanto de dinheiro poderá economizar.