Carreira / Emprego - Cargos: como o gestor pode definir se a pessoa está na função certa?
Definir se um profissional está em um cargo adequado às suas competências, ou se
está na hora de promovê-lo não é uma tarefa fácil para o líder. Existem
ferramentas que auxiliam essa decisão? Quais são os sinais de que um colaborador
exerce uma atividade errada na empresa?
Para a gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Kuzuyama, o primeiro
passo para o gestor evitar pessoas em cargos equivocados é listar as atividades
de cada cargo na empresa.
"O gestor deve deixar muito claro para o seu colaborador quais serão as
atividades que ele irá desempenhar na empresa. Ao tomar essa atitude, o líder já
evita conflitos e problemas, como o fato de que um determinado profissional
exercer as mesmas atividades que o colega e receber um salário menor".
Ferramentas
Segundo Andréa, existem várias ferramentas para determinar se uma pessoa está
apta para o cargo, entre elas as mais utilizadas são a avaliação de potencial e
a avaliação de desempenho
"A avaliação de potencial define as competências necessárias para um determinado
posto de trabalho a partir de inventários (questionários comportamentais) e
provas técnicas. Já a avaliação de desempenho mede a produtividade de um
profissional durante um determinado período".
Andréa ressalta que com esses instrumentos o gestor consegue refletir sobre se o
seu colaborador pode ser promovido ou não.
Promoções
De acordo com a gerente, há duas formas de o gestor promover um profissional: a
promoção vertical, ou seja, a ascensão para um cargo superior, e a horizontal,
na qual o colaborador recebe um novo desafio, mas não necessariamente sobe na
hierarquia.
"Se um profissional está com um ótimo desempenho em mais de cinco avaliações
consecutivas está na hora dele ser promovido. A falta de promoção ou o
posicionamento de um profissional no cargo errado é um dos principais motivos
para a desmotivação".
Sinais
Para Andréa, alguns sinais indicam as pessoas que estão nos cargos errados:
- Erros técnicos;
- Queda de produtividade;
- Faltas, atrasos, por falta de motivação;
- Relacionamentos ruins com os colegas de trabalho;
- Perda da autonomia de líder.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Luana Cristina de Lima Magalhães
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