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Carreira / Emprego - Quebrando o paradigma da não-criatividade 

Data: 02/02/2009

 
 

Nossas vidas estão repletas de problemas e situações que necessitamos enfrentar. E quantas vezes queremos atuar de forma criativa, mas não sabemos como? Isso acontece devido aos nossos modelos mentais que advêm, geralmente, de nossa infância - fase em que solidificamos concepções e formatamos os modelos mais fortes - ou os que são baseados nas experiências mais recentes.

Modelos mentais são, indubitavelmente, importantes em nossa vida, pois nos ajudam em muitas tarefas. Não há algo errado em usar os modelos tradicionais; o problema começa quando eles envelhecem e, assim, inibem o potencial criativo. Ou seja, ao utilizar apenas os modelos mentais usuais, não permitimos ao nosso cérebro "zerar" os próprios paradigmas e deixar que as idéias fluam por novos caminhos.

Pare e pense: o quanto você resolve pequenos problemas do dia-a-dia acionando o "piloto automático"? Quantas vezes você se obrigou a fazer tarefas de forma diferente, saindo do comum? Se você tem este último hábito como prática, parabéns! Isso significa que você está, no mínimo, acostumando seu cérebro a praticar e buscar novos modelos.

A quebra de modelos mentais e liberação da criatividade, muitas vezes, são impedidas pelo pouco tempo que temos para realizar tarefas e também por determinado medo de "sair da caixa". Sendo assim, comece renovando seus paradigmas em casa. Logo se acostumará com este processo, levando-o naturalmente ao trabalho.

Inicie esta renovação mudando a forma de fazer coisas todos os dias. Veja novos filmes, vá a novos lugares, fale com novas pessoas, leia livros variados. Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.

No campo específico do trabalho, uma boa ferramenta é provocar encontros com pessoas que trabalhem com temas ou atividades variadas. Este hábito amplia os horizontes e ajuda na vinculação de conceitos. Em reuniões, por exemplo, tente juntar profissionais diferentes, de forma a ter divergência e discussão (no bom sentido). É fato que conviver e trocar idéias com pessoas que não são iguais a você pode, muitas vezes, ter um certo custo emocional, mas é uma grande oportunidade de treinar a empatia, de desenvolver a capacidade de escuta, de aprender com o outro - e de ser criativo.

Outro ponto fundamental: fuja sempre da arrogância do conhecimento. Sempre que assumimos que sabemos tudo sobre um tema, limitamos nossa capacidade criativa, pois perdemos a curiosidade. Ou seja, jamais se contente com o que você sabe, pois sempre é possível ir além. Complemente esta "humildade" com atitude e coragem para implementar suas idéias. O medo de se expor inibe a criatividade. Para implantar uma idéia criativa é preciso, acima de tudo, de muita determinação.

É produtivo também fugir de frases que matam idéias, como "Isso não vai dar certo", "Não vão aprovar...". Sempre que colocamos a mentalidade negativa em nossas ações, já estamos construindo o fracasso. É preferível se munir de coragem, de confiança e, no momento certo, lançar a idéia criativa. Afinal, o "não" você já tem. Por que se contentar com ele?

Criatividade, como vimos, tem a ver com saber resolver problemas. Quando você consegue avaliar corretamente uma situação e detém um conhecimento que sustente uma idéia e a promova, ao aplicar a imaginação e sair da zona de conforto, estará sendo criativo. Obrigue sempre seu cérebro a buscar mais informações. Afinal, a melhor solução não é necessariamente a primeira, esta é apenas uma das respostas certas, e que pode estar longe de algo criativo.

Podemos concluir que criatividade é uma questão de postura. Como em todo o resto, são nossas escolhas que determinam nosso caminho e nosso resultado. Depende de nós saber se estamos jogando para vencer ou para não perder. Assim, permita extravasar todo o potencial criativo latente dentro de você. Se apaixone pela sua capacidade de mudar, de trazer o novo e o diferente à sua vida. A partir do momento em que se apropriar desta competência, alimentando-a sempre, nada mais fará você parar. Porque terá, finalmente, construído uma grande certeza, daquele tipo que ninguém destrói ou rouba: a confiança de que mudar e ser criativo está em suas mãos; e se algo não estiver como você quer, basta você agir.



 
Referência: RH.com.br
Autor: Marianne Kellner Haak
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