Valorizo a experiência e respeito as pessoas com bastante idade, apesar de
saber que não necessariamente seja o tempo, o responsável em fornecer
experiência.
A experiência é um fator sempre considerado quando é preciso uma decisão, um
conselho ou confiar em alguém para uma tarefa. Vejo pessoas jovens, achando-se
experientes, pessoas idosas achando que experiência é o mesmo que tempo de vida,
e pessoas adultas se acomodarem com os erros que cometem, dizendo: “ Foi ruim,
mas valeu a experiência- é preciso tirar alguma coisa boa desta situação”!
“Experiência não é o que acontece a uma pessoa, mas o que a pessoa faz com
que acontece com ela.” Se uma criança que não sabe andar, cai, levanta e cai,
ela pode estar adquirindo experiência, independente de quantas vezes ela vai ao
chão. Porém se uma pessoa, jovem, adulta ou idosa, comete uma falha em algum
projeto ou decisão, sabendo antecipadamente, que poderia errar, e o motivo que
levaria ao erro, não é experiência, mas um tiro no escuro. Por exemplo: Você
não pode olhar uma casca de banana no chão, pisar, escorregar e cair. Você só
cai, se você não a viu. Portanto, pessoas inteligentes que escorregam em uma
casca de banana, após tê-la visto, não podem dizer que adquiriram experiência.
Você conhece pessoas assim? Que sabem que vão errar, mas seguem o caminho da
desgraça. Parecem que estão entorpecidas, míopes, com vendas nos olhos. Caem e
dão risada, ou entram em profundo descontentamento pelo fato de terem caído. Não
precisamos sempre errar para aprender, mas parece-me que há pessoas que preferem
aprender pela dor. Adquirem experiência pelo método mais doído, e ainda por
vezes culpam os outros e ao próprio DEUS, pelo buraco que elas próprias
cavaram.
Aprendemos com pessoas, a maneira mais humilde, pelas circunstâncias, a mais
sábia, com os nossos erros, a mais dolorida, e com os erros dos outros, a mais
fácil. Qual das 4 maneiras você escolherá para aprender?
Acredito que a busca incansável pela excelência, o aprimoramento contínuo, a
observação de fatos, o muito ouvir, o mais pensar e o domínio sobre a nossa
impulsividade, nos leva a experiência, não necessariamente a idade.