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Aposentadoria - IR x Previdência privada: contratar planos para menores pede planejamento 

Data: 14/07/2008

 
 

As contratações de planos de previdência para menores cresceram 45,61% em novembro do ano passado, na comparação com igual mês de 2006, segundo os últimos dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Os números mostram que os pais e responsáveis estão cada vez mais preocupados com as finanças dos filhos, com o objetivo de garantir maior tranqüilidade orçamentária no futuro, e também estão de olho nos benefícios fiscais de alguns planos de previdência, como o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por exemplo.

No entanto, o responsável que quiser aproveitar as deduções permitidas pelos PGBLs no Imposto de Renda, deve se planejar antes de assinar o contrato com uma instituição financeira.

Como amansar o leão?
Os planos de previdência privada na modalidade PGBL permitem uma dedução de até 12% dos seus rendimentos tributáveis no ano, na hora de declarar o imposto de renda.

No entanto, no caso de planos contratados para os filhos, é necessário observar muito bem o preenchimento da declaração, pois o benefício fiscal só é permitido para o contribuinte que declara o menor como dependente e que, também, é responsável pelo pagamento do plano. Por exemplo: se o pai for responsável pelo custeio da previdência privada do filho, mas o menor entrar como dependente na declaração da mãe, nenhum dos dois pode aproveitar a dedução.

"Antes de fechar o contrato, é importante verificar quem irá declarar a criança como dependente no Imposto de Renda e, a partir daí, definir quem vai arcar com o pagamento do plano", aconselha Fábio Rodrigues de Oliveira, consultor de tributos federais da Fiscosoft.

De olho no IR do ano que vem
Para aproveitar do benefício fiscal já na declaração do IRPF deste ano, que acontece entre março e abril, o contribuinte deveria ter feito a adesão ao plano de previdência privada até o último dia útil do ano passado.

Quem perdeu o prazo, mas quer aproveitar das deduções no próximo ano, tem até dezembro para aderir a um plano. No entanto, avalie se vale a pena. A conta é simples: calcule seu rendimento anual, com a soma dos 12 meses de salário mais os extras (como bonificações, férias e décimo terceiro) e invista 12%.

Por exemplo: uma pessoa que ganha R$ 3.000,00 ao mês, considerando-se ainda o décimo terceiro, terá que dispor, durante o ano, de aproximadamente R$ 4.680,00 para que o investimento realizado possa ajudar no Imposto de Renda.

O cálculo mensal segue a mesma linha: quem recebe R$ 3.000,00 por mês deve aplicar R$ 360,00 na previdência para aproveitar a vantagem fiscal.

Vale lembrar, também, que o benefício se dá apenas na modalidade PGBL. Quem optar em contratar um plano na modalidade VGBL não usufruiu da dedução.



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
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