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Carreira / Emprego - Brutos, cruéis e malvados  

Data: 12/12/2008

 
 

A violência, o desrespeito e a crueldade no ambiente de trabalho ocorrem em todos os lugares, em todos os níveis hierárquicos. Basta que existam duas pessoas: um chefe e um subordinado. A brutalidade no ambiente de trabalho não envolve necessariamente violência física. Casos assim acontecem, é claro, mas são tão inadmissíveis e evidentes que acabam logo resolvidos de alguma forma, por mais insensível que a empresa seja.

A violência que atinge a maioria das pessoas no trabalho é a psicológica, muitas vezes subliminar, velada — mas tão ou mais intimidadora e nociva do que a outra. A crueldade mental de chefes em relação a seus subordinados é sempre menos visível e, justamente por isso, bem mais complicada de resolver. Muitas vezes, não deixa as impressões digitais de quem a comete. Mas faz enormes estragos na alma das pessoas: abala a autoconfiança, corrói o amor-próprio e põe em jogo o respeito que têm por si mesmas. É, sabidamente, uma causa importante de depressão. Por vezes, seus danos são irremediáveis.

As vítimas da violência psicológica, muitas vezes, preferem não falar a respeito com os colegas de trabalho — e, menos ainda, com quem esteja acima do mau chefe e tenha o poder de coibir seu comportamento perverso. Motivo óbvio: têm medo de perder o emprego. Colaboram, assim, com o opressor — e acabam por incentivá-lo a continuar agindo como age. A ação de chefes brutais pode ocorrer de maneiras variadas. Depende do estilo de agir, de quanto poder têm e do grau de suas neuroses. De qualquer forma, é fácil perceber quando se está diante de um chefe assim — principalmente quando se é uma vítima. Eis os principais traços de sua personalidade.

Controlador — Não confia em ninguém. Por princípio, está convencido de que todos os subordinados são ineptos ou, no mínimo, não tão bons quanto ele. Quer ter a primeira e a última palavra sobre tudo, chama a si todos os detalhes, bloqueia toda iniciativa individual. Não se preocupa em disfarçar esse seu modo de pensar. Fala na cara das pessoas e de quem mais estiver em volta (desde que não seja um superior).

Dominador — Não tem noção do que seja liderar. Ser chefe significa dar ordens, impor sua vontade e exigir obediência. Quer e pratica o domínio pela contundência.

Inflexível — Não admite erros. Não muda de opinião ou de conduta, salvo por decisão própria. Não ouve argumentos contrários. Não tolera alterações, mesmo positivas, no cumprimento de seus decretos. Persiste em equívocos, a não ser que seus superiores o obriguem a corrigi-los.

Obscuro — Não consegue instruir seus subordinados com clareza a respeito de como, na prática, resolver tarefas — ou não tem interesse em fazer isso. Fala, e muito, que quer as coisas assim ou assado, mas é incapaz de demonstrar as ações necessárias para executar suas ordens.

Agressivo — Não tem controle sobre sua energia. Sua agressividade não é dirigida para coisas produtivas. Em compensação, sempre acerta o alvo quando este é um subordinado. Diante de um superior, torna-se um cordeirinho.

Teimoso —
É pouco receptivo à influência. A conversa com ele é sempre difícil: por melhores que sejam os argumentos do subordinado, não dá o braço a torcer. Simplesmente acaba a conversa dizendo 'Eu prefiro desse jeito e é assim que vai ser'.

Autoritário — Dificilmente pede alguma coisa. Só manda: 'Faça isso. Me traga aquilo. Venha cá'.

Manipulador —
Utiliza, para seus objetivos individuais, as pessoas sobre as quais exerce autoridade. Joga umas contra as outras, aproveita-se de seus defeitos e as leva a fazer coisas que ele quer ver feitas, mas cuja responsabilidade não está disposto a assumir.

Poderoso — O chefe brutal sempre tem algum tipo de poder concedido pela empresa (quanto maior, mais perigoso ele é). Usa esse poder de forma perversa e destruidora. Quando sai, não deixa ninguém em seu lugar. Não é capaz de criar sucessores, de ajudar alguém a crescer.

Sem graça — É desprovido de senso de humor. Não entende nem admite uma brincadeira. Sua idéia mais próxima do humor é o sarcasmo. Se chega a brincar com alguém, sempre faz isso de maneira a humilhá-lo, diminuí-lo ou chamar atenção para suas fraquezas.

Insensível — Não tem, nem sabe o que significa ter, percepção sobre os desejos e as necessidades de um ser humano. Não se interessa pela vida de seus subordinados, não é solidário e não tem consideração com as pessoas. Seu grau de compaixão é mínimo ou inexistente. Em geral, é impermeável à justiça ou à gratidão.

Não sabe ouvir — É um péssimo receptor do que os subordinados têm a dizer. Tudo o que interessa é a própria voz.

Inseguro — Está sempre desconfiado e na defensiva. Da mesma forma, está sempre pronto para represálias.

Desagregador — Não quer um time unido. Isso não lhe convém, porque, afinal, podem todos se juntar e se voltar contra ele.

Mal resolvido — Dá sinais fortes de que é uma pessoa que vive mal consigo mesma, não é feliz. Seu grau de autoconhecimento é zero.

Ufa! Será que existe mesmo alguém assim? Sim, existe — embora, provavelmente, não seja comum encontrar todos os traços descritos anteriormente num mesmo indivíduo. Os danos que um chefe assim, solto, pode causar são muitos. A comunicação interna fica confusa e truncada — os subordinados deixam de falar a verdade, começam a filtrar as informações que vão para o chefe, escondem o que sabem. Erros deixam de ser apontados e oportunidades de negócio são perdidas. A motivação cai abaixo de zero; apenas a necessidade do emprego e do salário segura os funcionários. O mais prático, para quem está nessa situação, é se livrar do problema mudando de emprego. Não sendo possível, a saída é aprender a lidar com isso. Há maneiras de conviver com um chefe brutal e, ainda assim, continuar se desenvolvendo profissionalmente. Vamos a elas:

1. 'Considere o aprendizado que você está tendo com seu chefe', diz a psicóloga Bene Catanante, diretora da consultoria paulista Com Ciência Comunicação e Desenvolvimento Pessoal. Como não existe uma pessoa que só tenha defeitos, ele, por mais monstruoso que seja, deve ter qualidades (provavelmente as que o levaram ao cargo atual).

2. Observe quais são as coisas (ou assuntos, ou atitudes) que provocam um acesso de irritação no chefe. Evite-as ao máximo. Discutir com ele, como você sabe, é uma luta inglória. Não perca seu tempo.

3. Mesmo que seu chefe não mereça que você se esforce, continue sempre fazendo seu trabalho da melhor maneira. Não é pelo chefe que o subordinado deve se esforçar — é por ele mesmo.

4. Se ele o tiraniza com pressões psicológicas, ameaças e críticas, com demasiada carga de trabalho, ou com desafios para os quais você não está realmente preparado, vale a pena admitir que isso ocorre, muitas vezes, porque você está permitindo. Observe em que você precisa se fortalecer para que seu chefe lhe trate, mesmo a contragosto, com mais respeito e consideração.

5. Se você se sente fortalecido, resolva o problema diretamente com o chefe. Reflita sobre o que vocês terão a ganhar, crie uma oportunidade e enfrente a fera. 'Faça-o perceber que ele poderá conseguir o que deseja mais facilmente se estiver predisposto a mudar as atitudes', recomenda Bene.

6. Se qualquer tentativa de convivência civilizada é em vão, simplesmente evite maiores contatos. Não entre na sala dele. Quando tiver de lhe comunicar alguma coisa, faça-o por e-mail (sempre que possível).

7. Por fim, tente não se deixar abater pelo clima ruim. Seu foco deve estar em seus objetivos. Lembre todos os dias que esse seu chefe brutal não vai ficar aí eternamente. A sua carreira, sim, tem de ter vida longa.



 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Você S.A
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