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Carreira / Emprego - Por onde anda o herói solitário? 

Data: 09/12/2008

 
 

Ninguém vence sozinho uma batalha. Uma premissa tão verdadeira e antiga quanto essa deveria já estar incorporada na mente e na prática daqueles profissionais que ainda acreditam na figura do vencedor solitário, do herói que, sozinho, supera todos os obstáculos e vence todos os desafios.

Hoje, mais do que nunca, o trabalho de equipe é reconhecido como a forma ideal de se obter resultados, no menor prazo, com maior qualidade e menor risco de erros. Por isso, as organizações investem cada vez mais em programas de desenvolvimento procurando despertar no seu pessoal a atitude e o hábito de compartilhar esforços, recursos e experiências.

Certamente, a questão não é de solução tão simples assim, ainda que possa parecer. Racionalmente, existe nos profissionais em geral a consciência da maior eficácia e eficiência do trabalho em grupo, mas o nó da questão está no aspecto comportamental.

Excesso de confiança, por exemplo, pode induzir um profissional a acreditar que não necessita da ajuda dos colegas, fazendo-o esquecer de que todo ser humano, por mais qualificado que seja, tem limitações naturais. Claro que a autoconfiança é um dos mais fortes requisitos que se espera de qualquer profissional, mas, como em tudo na vida, o excesso atrapalha mais que ajuda.

Esse excesso de autoconfiança costuma provocar um certo relaxamento da guarda, ou seja, pode fazer o profissional deixar de lado ações e providências preventivas que seriam indispensáveis para a segurança e o sucesso da jornada. Dentre outros objetivos, é para isso que serve o planejamento: prever os recursos necessários à ação. Caso contrário, é como ir ao Pólo Norte sem os indispensáveis agasalhos...

A ambição de receber sozinho as glórias do sucesso também pode induzir ao mesmo comportamento equivocado de supor-se auto-suficiente. Não há mais vitórias individuais. Qualquer resultado obtido no trabalho, assim como nos esportes em geral, resulta de uma série de ações prévias ou simultâneas de uma equipe que nem sempre aparece nos créditos da fita.

Também o medo de parecer incompetente pode levar uma pessoa a não pedir ou aceitar ajuda. Esta pessoa, mais do que preocupada em atingir o resultado, está na verdade querendo “vender” ou preservar uma imagem.

De uma forma ou de outra, independentemente das verdadeiras razões, a suposição de que pode vencer o “jogo” sozinho tende a acarretar ao “jogador” mais riscos do que ele inicialmente pode imaginar.

Certamente, a mensagem deste artigo não é a de fazer apologia do comodismo e disseminar o gosto pela zona de conforto, levando o profissional a, sem critérios e necessidade, distribuir suas tarefas para os demais colegas. As tarefas que cabem individualmente ao profissional são de sua inteira responsabilidade e cabe a ele valer-se das suas competências para levá-las a bom termo. São essas que constituem as atividades do dia-a-dia.

Mas há outras atividades, específicas, especiais, mais complexas e que fogem da rotina. Talvez, para a realização destas, seja conveniente ouvir opiniões, sugestões e, se for o caso, pedir ou aceitar ajuda.

Se não houver humildade para admitir que em determinadas situações necessita de ajuda, o profissional pode correr o risco de não chegar ao final da sua meta.



 
Referência: carreiras.empregos.com.br
Autor: Floriano Serra
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