Negócios / Empreendedorismo - Expansão de negócios no varejo competitivo
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o
resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para
cada vitória ganha sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a
si mesmo, perderá todas as batalhas”. (A arte da guerra – James Clavell)
O que vemos em comum nas organizações são os exercícios pelas mudanças e, como
resultado efetivo das idéias e seu planejamento, verificamos uma enorme
distorção entre o que se pensa e o que de fato conseguimos realizar. Parte dessa
dificuldade está na implementação tática dos planos de negócios, pois estes
estão muito mais próximos do comprometimento humano de fazer acontecer, do que
da dependência correta dos sistemas de informações gerenciais e suas tecnologias
de coerência e processamento.
Um bom plano de negócio se inicia pela integração do grupo tanto no
desenvolvimento e participação nas idéias, como no potencial de execução.
Alguns fatores devem ser reforçados para “o iniciar” dessas ações:
a) Os exercícios e resultados do grupo, normalmente não estão escritos
nos quadros de missões e valores das organizações, mas no dia a dia pela
demonstração sinérgica e focada nos objetivos. Não existe nada no papel que não
sirva apenas como mapa de orientação, mas sua importância no desenvolvimento é
documental para a transcrição do quanto sabemos esboçar organizadamente o
esforço estratégico, para uma condução entre teses e prática.
b) Estudos de segmentação dos mercados são vitais para adequação de
modelos diferenciados pela importância do que nos interessa. O perfil da ação a
ser usado, obrigatoriamente, deve estar adequado para cada tipo de necessidade
identificada: pessoas físicas ou jurídicas, em ascensão ou não, tudo deve ser
mapeado por definições da região, suas características e identificação de nichos
de oportunidades.
c) Antecedendo o exercício do plano (Levantamento de dados, analise do
potencial, tabulações, decisões estratégicas baseadas na filtragem dos dados,
metas e custos de implementação...) devemos considerar os aspectos do impacto,
quando de fato tivermos que executar o exercício das mudanças, pois nada
funcionará quanto à tática justificar o não assumir responsabilidades, o não
entendimento do significado do foco, o distorcer da atitude por achar que o
problema não é nosso ou mesmo o bate boca paralelo diante de resultados nem
sempre imediatos. Em tudo, a participação pró ativa e superação diante do risco
da exposição, será a chave de êxito que poderá aumentar a segurança dos
propósitos do crescimento pretendido.
d) As lideranças dos serviços e vendas são dependentes da visão, paixão e
integridade (Sustentabilidade), diante da condução do como fazemos. Fatores como
estudo da concorrência, pontos fortes ou não, devem apresentar duas visões: a
primeira pela visitação direta dos colaboradores do plano e a segunda, e talvez
a mais importante (pouco praticada), é a busca por informações do cliente do
vizinho, do grau de satisfação ou não, pelo serviço que está recebendo.
e) De tudo que for feito, um bom plano depende do exercício, das
premissas do modelo de abordagem, das ferramentas a serem utilizadas e seu poder
de conquistar os agendamentos e convencer pelo diferencial dos métodos adotados
a cada perfil e situação.
f) A partir de qualquer implantação, o que torna o sucesso tangível será: o
modelo de acompanhamento, a velocidade analítica e processamento adequado nos
ajustes. Um alerta para identificação de falhas é que devemos concentrar
prioritariamente nossas atenções para a correção de problemas diante dos
clientes insatisfeitos, pela implantação ou mudança em execução.
g) As metas de um plano e a transferência para o exercício tático da
ação, mais do que o próprio modelo, dependem do jeitão, do quebra gelo, da
apresentação pessoal, da abordagem e exposição (venda) clara dos objetivos.
Dependem também, da arte de negociar com foco consultivo para prevalecer o
interesse do cliente, do fechamento, e do trabalho pós a ser praticado para
garantias do que oferecemos. Tanto o ficar, como o conquistar, do ponto de vista
de garantias para reter clientes, não aceitam perguntas cujas respostas estejam
incorporadas por: acho que, não sei como fazer ou me desculpe... amanhã posso
ter a solução.
“O general que vence uma batalha fez muito cálculos no seu templo, antes de ser
travado o combate. O general que perde uma batalha fez poucos cálculos antes.
Portanto, fazer muitos cálculos conduz à vitória e poucos à derrota”. (A arte da
guerra – James Clavell)
Referência:
portalbrasil.net
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