Investimentos / Fundos - Como dobrar o seu salário em 12 meses sem pedir aumento.
Invista 30% do seu salário na própria empresa. É isso mesmo! Na próxima vez
que você receber o seu pagamento, diga ao seu chefe que você quer investir 30%
do seu salário na empresa em que você trabalha. Eu sei que parece heresia ou
absurdo, mas é isso mesmo, devolva o salário para a empresa.
Eu não estou pedindo para você fazer uma doação ou algo do gênero, eu estou
sugerindo que você faça um investimento. Diga ao seu chefe que para cada 1 real
investido na empresa, você espera receber 2 reais em 6 ou 12 meses.
Diga também que para eliminar a burocracia referente ao trâmite do dinheiro,
você vai fazer o favor para a empresa de reter o dinheiro consigo, e escolher
você mesmo como investir na empresa.
Eu acredito que não existe ninguém melhor do que você para saber o quê está
faltando na sua área para melhorar os negócios. Pegue o seu salário e faça
acontecer!
Parece loucura? Just do it!
Os livros dizem que a primeira bolsa de valores da história surgiu na França no
Século 11. Os mais modernos dizem que a primeira e verdadeira bolsa de valores
surgiu na Holanda em 1602. Semana passada, durante uma palestra, um amigo me
ensinou que a primeira bolsa de valores do mundo surgiu há quase 5 mil anos, e
foi inventada pelos Fenícios para perpetuar os seus negócios comerciais .
Há mais de séculos a Bolsa de Valores é o lugar onde o empresário pode levantar
dinheiro para financiar o crescimento da sua empresa; onde uma pessoa física
pode apostar parte das suas economias na compra de ações de empresas bacanas e
assim financiar o seu próprio crescimento pessoal, onde o governo e as pequenas
empresas podem ganhar dinheiro para financiar hospitais e escolas públicas ou o
desenvolvimento empreendedor de um pequeno negócio inovador.
A bolsa de valores é o único lugar do mundo onde os crimes de colarinho branco
são realmente punidos. A bolsa é cruel com quem erra. Na bolsa os executivos das
grandes empresas não conseguem esconder por muito tempo as besteiras que
eventualmente cometem. Eles têm que prestar contas sobre as suas decisões de
negócios, e por isso terminam por investir no desenvolvimento de melhores
práticas de gestão corporativa para demonstrar aos acionistas que eles têm
controle sobre o que está acontecendo na empresa. Conseqüentemente, todo o mundo
capitalista ganha e se torna mais profissional.
Por que você não se torna um pequeno investidor da própria empresa em que
trabalha?
Marcus (vamos chamá-lo assim), vendedor b2b de serviços gráficos, ouviu o diabo
que o pão amassou porque fez algo semelhante semanas atrás.
Depois que o gerente comercial da empresa em que trabalha matou a idéia de
produzir brindes de final de ano para os clientes, Marcus decidiu fazer os
brindes por conta própria.
Ele precisou apenas de duas semanas para transformar 4 mil reais das suas
economias em 300 kits de mesa com a logomarca da empresa para distribuição para
os clientes.
Os kits de mesa ficaram show de bola, e rapidamente viraram objeto de desejo no
escritório onde Marcus trabalha.
Desde o princípio Marcus não precisava dos 300 kits, por isso ele tratou logo de
distribuir 200 kits entre os colegas vendedores para que eles também pudessem se
beneficiar da iniciativa.
A operação dos brindes não demorou muito para ser percebida pelo gerente
comercial que havia sepultado a idéia de Marcus. "Marcus, você está tentando me
derrubar??!!!" disse o gerente, "Eu não tinha te falado que a empresa não tinha
dinheiro para fazer brindes???!!!, Por que é que você foi fazer os brindes???!!!
Tá louco é??? Quer causar algum tumulto na empresa???? Tirar a minha
autoridade???!!! Nunca mais faça isso!"
No dia seguinte o calvário gerencial continuou. Pela manhã foi chamado na sala
da gerente de recursos humanos para explicar porque não seguiu a autoridade do
seu gerente, à tarde foi chamado na sala do gerente de marketing para ouvir o
sermão da montanha sobre os erros cosméticos que a marca da empresa sofreu na
impressão dos brindes, foi chamado inclusive na sala do gerente de relações
públicas porque a carta que acompanhava o brinde tinha alguns erros ortográficos
de português.
Durante todo esse processo Marcus resolveu engolir o sapo. No dia em que me
contou essa história ele confessou, "Sabe Ricardo, na hora eu abaixei a cabeça e
pedi desculpas para todos. Não valia mais a pena se desgastar. Entretanto, se
houver uma nova oportunidade eu vou repetir o que eu fiz, e fazer o que eu
acredito que é certo. Eu não ligo para o quê os gerentes dizem. Eu já esperava
esse tipo de reação. Gerente é pago para fazer, não para pensar, nem para mudar,
nem para inovar."
Felizmente, o pensamento da alta direção da empresa é completamente diferente
dessa turma. Uma semana depois do ocorrido, Marcus foi chamado pelo dono da
empresa. "Marcus, eu gostaria de te dar os meus parabéns pessoalmente pela
iniciativa de comprar os brindes para os clientes. Além de terem ficado
maravilhosos, você ajudou a iluminar muitas cabecinhas por aqui. Muita gente
ficou brava com você, mas saiba que EU estou muito feliz por ter você conosco.
Eu já deixei claro entre todos os gerentes que iniciativas como a sua tem que
ser incentivadas. Se eu estivesse no seu lugar eu teria feito o mesmo. São
pessoas como você que um dia se sentarão onde hoje eu estou sentado."
A empresa como você conhece hoje surgiu 150 anos atrás. Naquele momento, as
empresas e empreendimentos nasciam a partir da iniciativa da comunidade em
melhorar alguma coisa. Empreendimentos se formavam para construir uma ponte,
levantar um hospital, reformar uma rua, construir uma loja etc. As empresas
existiam para fazer o bem, e quando o trabalho acabava, elas se dissolviam. O
negócio funcionava porque a própria comunidade que as criava participava das
suas decisões.
A origem das empresas se perdeu porque a grande maioria dos indivíduos hoje em
dia "acha" que o empreeendimento-empresa não lhes pertence. Errado! Todo
indivíduo-funcionário deveria compreender que é parte de uma espécie de polícia
do bem, responsável por assegurar que a empresa sirva a uma parte da sociedade
em que vive, que a empresa faça o bem, caso contrário, deve ser dissolvida.
Todo negócio deve existir para fazer o bem! E isso só acontece se o indivíduo
participar, e se a empresa transferir a todos os funcionários o poder para
resolver os problemas dos clientes sem a necessidade de pedir a benção do papa,
do bispo, da freira ou de qualquer outro santo presente na hierarquia da
empresa.
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?
Referência:
BizRevolution
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