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Negócios / Empreendedorismo - Web: empresa deve ter regras claras  

Data: 13/11/2008

 
 

As empresas não querem que os funcionários percam valioso tempo de trabalho para satisfazer curiosidades e resolver assuntos pessoais na internet. Os profissionais se sentem tolhidos ou até invadidos quando há limites ou monitoramento do uso da rede. Quem tem razão?

Não espere encontrar nesta reportagem uma resposta definitiva. No caso de uma empresa, depende do tipo de atividade que exerce. E as necessidades de cada cargo precisam ser levadas em consideração.

A questão central está em equilibrar vantagens e desvantagens. Afinal, a internet pode agilizar a comunicação e ser uma fonte valiosa de informações. Mas pode causar queda de produtividade e, com freqüência, envolve segurança.

A multinacional farmacêutica Merck Sharp & Dohme libera parcialmente sua rede para os funcionários acessarem a internet. “Desde que haja bom senso e não atrapalhe a produtividade”, ressalta Sandro Gonçalves Pinto, diretor de recursos humanos. “O importante é que nossa política é bem conhecida de todos os funcionários.”

Segundo William Bull, da Mercer, empresa de consultoria de RH, “muitas companhias estão adicionando regras de uso da internet e e-mail aos contratos para evitar argumentos de que o funcionário não foi avisado caso faça mau uso”.

No entanto, cada vez mais, a internet se transforma em uma importante (senão essencial) ferramenta. E mesmo os segmentos mais fechados começam a perceber a necessidade do profissional de se comunicar com rapidez e estar informado sobre o que acontece no mundo.

É o que diz Abel Reis, vice-presidente de tecnologia e projetos da Agência Click, especializada em marketing via web. Para ele, empresas e pessoas vivem em tempo real e proibir totalmente o acesso à internet demonstra um grande atraso. “O melhor é usar essas tecnologias a favor da empresa. O Messenger, por exemplo, pode ser um acelerador de atividades”.

No Unibanco, o acesso à internet depende da função. “Orientamos os funcionários com acesso à rede a não usá-la para fins particulares. Se não houver controle, há perda de produtividade”, diz Cristóvão Martins, diretor-adjunto de tecnologia.

Em empresas onde o trabalho é menos criativo e com horários mais rígidos, os limites são maiores. Na empresa de telemarketing Atento, 80% dos funcionários não têm acesso à internet. Quem tem é porque trabalha com produtos como chat.

Fora do horário de trabalho, os funcionários podem usar a internet por 15 minutos, em um espaço disponível para quem não tem computador em casa. “Queremos que eles tenham acesso à informação”, diz Luiz Alcubierre, diretor de marketing e comunicação.

No outro extremo estão empresas que lidam com informação e criatividade, como as de comunicação e propaganda. Em geral, os funcionários têm ampla liberdade, inclusive para misturar um pouco trabalho e vida pessoal, já que não têm horários rígidos. Mas precisam apresentar resultado.

“Há funcionários que levam trabalho para casa e compromissos pessoais para o trabalho. Contanto que respeitem os prazos, têm mais flexibilidade”, diz Willian Bull, da Mercer RH.

“O coração do nosso negócio é comunicação. Seria um contra-senso restringir. As pessoas se comportam melhor com liberdade”, diz Adriana Cury, presidente da McCann.

Mesmo nessas empresas há limites. Na MTV, os funcionários se comprometem por escrito a não acessar pornografia ou enviar correntes por e-mail. Na IBM, empresa do setor de tecnologia, não é permitido usar o Skype e fazer downloads de músicas e vídeos.

Um dos principais motivos de preocupação é a segurança. “Isso é muito sério, pois trabalhamos com dados confidenciais”, diz Luiz Bertoni, supervisor de planejamento de estratégia de recursos humanos do Itaú, onde internet e e-mail externo são restritos a quem precisa. “O Itaú investe na conscientização do funcionário por meio de palestras que alertam sobre os perigos. Mas já houve casos de abuso punidos até com demissões”, diz.

Na corretora de ações Ágora, e-mail, mensageiro instantâneo e telefonemas são monitorados. Sites acessados são gravados e as portas USB das máquinas, desabilitadas. “Não podemos deixar vazar nada”, diz Guilherme Horn, diretor de tecnologia e informação.

Para Anatália Saraiva Martins Ramos, pesquisadora de gestão da informação e inovação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, existe um certo preconceito em relação a cargos menos elevados na hierarquia das empresas. “As empresas ainda não estão maduras. Ao contrário, são medievais. Bloqueiam o acesso à informação principalmente dos cargos mais baixos. Deveriam ser mais flexíveis”, afirma.



 
Referência: O Estado de S. Paulo
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