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Carreira / Emprego - Mudança de profissão exige cautela 

Data: 12/11/2008

 
 

Desde muito cedo, somos condicionados a escolher a profissão que queremos seguir quando crescermos. E qual de nós, depois da escolha feita, não ficou com vontade de chutar tudo para o alto? A maioria, provavelmente. Seja porque descobrimos que aquilo que nossos pais projetaram em nós não era exatamente o que queríamos ser pelo resto da vida, ou a profissão com a qual sonhávamos não era tudo isso, ou não garantia o pão nosso de cada dia. Enfim, cada um tem seus motivos para querer recomeçar do zero, o que não é fácil decidir.

O fator financeiro foi o motivo que levou o representante comercial Carlos Alberto Grugnal do Prado, 43 anos, a abandonar 21 anos de carreira no setor bancário. "Apesar de gostar muito de trabalhar em banco, no atendimento ao público, já não sentia mais prazer. Considerava a remuneração inadequada", explica. Por um tempo, ele tentou conciliar a atividade com um negócio próprio - uma franquia dos Correios - ou dando aulas em uma faculdade de Administração de Empresas, curso no qual é formado.

"Sempre trabalhei pensando em ter sustentabilidade financeira, vinculada a mais de uma atividade."

Em maio de 2004, mudou de ramo: virou representante comercial de uma indústria farmacêutica. Engrenou, pediu licença do banco e hoje se diz muito feliz com a escolha.

Planejamento

Prado não agiu como um doidivanas na hora da mudança. Tudo foi muito bem planejado, com muita antecedência "e sem abandonar o emprego", a principal recomendação do consultor Fernando Possari, vice-presidente da Executive Prime. "Quem quiser mudar de profissão deve estar preparado para os riscos. Deve fazer isso quando estiver empregado, pois nem sempre é verdade que se ganhará mais em outra profissão", alertou.

Uma forma segura de fazer a mudança é realizá-la, às vezes, dentro do próprio local de trabalho. Foi o que fez o economista Maik Figueiredo Aires, 42 anos.

De office-boy ele se tornou químico em uma grande multinacional, após se formar em um curso técnico. Mudou de empresa, chegou a iniciar a faculdade de Química, mas viu na Economia sua chance de prosperar em um novo ramo dentro da companhia – o de logística. "Não tenho arrependimento, pois na área de logística pude obter uma visão do todo de uma organização. E por se tratar de uma função com grande exposição ao risco de erro e acerto, é comum uma boa remuneração", comentou.

Na contramão

Na vida, porém, nem sempre tudo acontece como o programado. A professora Simone Kurscheidt Ribeiro Lanzoni, 42 anos, teve de escolher entre uma carreira bem-sucedida como advogada em uma pequena cidade no interior do Paraná e o casamento. Escolheu o segundo. No primeiro ano de casada, foi obrigada a ficar no Paraná para continuar tocando alguns processos enquanto o marido foi para Ribeirão Preto, onde trabalhava. A saudade pesou. Foi para Ribeirão, mas não se adaptou ao mercado de trabalho local.

Sem saber o que fazer, quando sua primeira filha completou 1 ano, Simone decidiu retomar a atividade que já tinha exercido quando tinha 18 anos: dar aulas. Foi admitida em uma escola particular para lecionar redação para ensino médio e pré-vestibular e hoje, além das aulas, administra com o marido uma empresa prestadora de serviços na área de educação. "Hoje, posso dizer que sou muito mais feliz e realizada do que quando advogava", garante.

Mas nem sempre voltar a fazer o que se fazia antes pode dar certo. O vice-presidente da Executive-Prime, Fernando Possari, desaconselha a elaboração do chamado plano B sem que o profissional conheça bem antes o ramo em que quer atuar. Principalmente porque corre o risco de se dar mal e não conseguir se recolocar novamente na atividade anterior. "O mercado busca profissionais atualizados. Se ele passa muito tempo longe, a rede de relacionamentos se dissolve."

Possari acredita ser totalmente inviável para uma pessoa com 20 a 25 anos de estrada a mudança de ramo. "A não ser que tenha respaldo financeiro", ponderou. Aquele velho sonho de montar a pousada? Só se conhecer o filão. Caso contrário, nem pensar.

O jornalista Roberto Sampaio (nome fictício), 53 anos, sabe bem o que é isso. Trabalhou alguns anos em um grande jornal em São Paulo. Foi demitido e, com o dinheiro da remuneração, foi para o Sul do país "viver uma vida tranqüila". Montou um bar em parceria com a namorada. Meses depois veio a crise argentina e o negócio naufragou. Fez alguns free-lancers no jornalismo para se manter, mas emprego fixo, até hoje, nada. "Os jornais preferem contratar gente nova a preço de banana. Está difícil", lamenta.
Por isso, antes de decidir pela mudança, Fernando Possari indica o auto-questionamento: a decepção é com a profissão mesmo ou com a empresa? Às vezes, a simples alteração de ambiente evita grandes dores de cabeça pela frente.



 
Referência: Meusalario.org.br
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