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Saúde - Gengivite é coisa séria 

Data: 22/09/2008

 
 

Muitas pessoas têm gengivite. Por não saber identificar seus sintomas, acabam por não tratá-la. Quando não sanada, essa inflamação na gengiva, de fácil tratamento se detectada no seu estágio inicial, pode acarretar uma precoce perda dentária, um incômodo que certamente ninguém quer experimentar tão cedo.

A gengivite é causada pela placa bacteriana – formada por bactérias e restos alimentares não removidos pela higienização bucal – que se acumula na superfície do dente, próxima à gengiva. Esse biofilme bacteriano, também chamado de tártaro, é uma película incolor, por isso dificilmente identificada, que infecciona a gengiva e a região ao redor dos dentes, segundo a professora Sonia Groisman, do departamento de Odontologia Social e Preventiva, da Faculdade de Odontologia da UFRJ.

A cor habitual da gengiva é rosa pálido. Mas, de acordo com Sonia, a gengivite a torna avermelhada, inchada, excessivamente lisa e brilhante, além de provocar sangramentos, sejam espontâneos, durante a alimentação ou na escovação e uso de fio dental.

– As bactérias liberam substâncias que vão ser agentes agressores, e quando o organismo percebe a agressão, ele se defende, causando uma inflamação, caracterizada por dor, rubor, tumor e calor – afirmou a professora. A gengivite, como qualquer inflamação bucal, ainda causa mau-hálito.

Existem algumas variações, sendo, a inflamatória, a mais comum, que é causada exclusivamente pela falta de higienização do paciente. Mas a gengivite também se associa a alterações hormonais. Assim, para Sonia Groisman, é comum observar a inflamação em adolescentes, que atravessam um período de intensa produção hormonal, a puberdade, e em mulheres no período menstrual, que geralmente apresentam hiperplasia gengival – o aumento e inchaço da gengiva.

A professora ainda classificou as grávidas como um grupo de risco – nelas, a inflamação é denominada gengivite gravítica – e acrescentou que o quadro das gestantes pode até mesmo evoluir para um tumor gengival. Há maior incidência de gengivite também naquelas pessoas que, por alguma incapacidade motora, pela má posição dentária ou mesmo pelo uso de aparelho ortodôntico, têm dificuldades na higienização.

Outro tipo de gengivite está relacionado às doenças sistêmicas, como diabetes e leucemia: em virtude da dificuldade de cicatrização e à baixa imunidade, a gengivite é mais agressiva nos portadores dessas doenças. Fumantes também são mais propensos a ter gengivite severa, pois por estarem sempre com a boca ressecada, eles produzem menos saliva e, conseqüentemente, têm menor produção de anticorpos.

Para prevenir a gengivite e combatê-la em seu estágio inicial, a professora e dentista Sonia Groisman recomendou uma boa higiene bucal, com perfeita escovação e uso regular do fio dental – ainda que ocorra sangramento gengival:

– Mesmo que sangre, é preciso escovar os dentes para remover o agente causador da doença e recuperar a saúde bucal; se o paciente evitar a escovação, a tendência do quadro é piorar. Como a placa é incolor, o paciente não a vê e acaba acreditando que tem uma boca saudável – aconselhou.

Se a inflamação já tiver progredido, é necessário acompanhamento de um profissional de odontologia. O tratamento consiste na raspagem supra-gengival, que visa eliminar a placa bacteriana endurecida, no polimento, na aplicação de flúor e de antimicrobianos.

Para Sonia Groisman, a evolução de uma gengivite à condição de periodontite – fase na qual a placa bacteriana consegue atingir o tecido ósseo devido à retração gengival – é um processo longo, que pode durar de 20 a 40 anos. “Às vezes uma pessoa diz que nunca teve nada e, de repente, seu dente fica mole. Ai ela descobre que teve gengivite por toda a vida e não a tratou”, contou.

Nem toda gengivite evolui para periodontite. Por outro lado, ela é a porta de entrada para outras doenças periodontais sérias. Sonia lembrou de estudos que comprovam que “o sangramento ocasionado pela gengivite favorece o crescimento de Porphyromonas gingivalis, uma das bactérias mais envolvidas na etiologia da doença periodontal”.

 



 
Referência: olharvital.ufrj.br
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