Carreira / Emprego - Líder deve evitar a falência motivacional da empresa, diz especialista
"Uma empresa nunca quebra hoje. Cinco anos antes, ela já estava quebrada. O
problema não é a falência financeira, mas a falência motivacional", explica o
diretor do CEAG Desenvolvimento de Talentos e Editora e palestrante motivacional
Gilclér Regina, que participou do 2º ConviRH (Congresso Virtual de Recursos
Humanos).
O especialista fez uma referência ao fato de que muitas empresas fecham suas
portas por conta da ineficiência na gestão de pessoas. Alta rotatividade,
processos trabalhistas e funcionários que não se empenham porque estão
insatisfeitos causam prejuízos incontáveis aos empresários, ainda que eles não
percebam.
Em sua palestra, ele enfatizou a necessidade de os líderes motivarem seus
subordinados. Mas salienta: "motivação não é cesta básica, não é festa de fim de
ano. Motivação é coisa séria, é ciência. E quanto mais competitiva, quanto mais
feroz uma economia, mais ousadas devem ser as ações de motivação".
A importância das pessoas
Segundo o especialista, 82% das maiores empresas do mundo vieram do nada.
"Vieram da crença de suas equipes, que acreditaram na empresa e em seu talento,
e construíram seus diferenciais com relação ao outro".
Para Gilclér Regina, as organizações necessitam de lideranças mais humanas. A
qualidade não começa com algo, com alguém, mas com uma equipe bem-sucedida. O
líder deve enxergar as pessoas e trabalhar junto com elas, em prol da carreira
delas. O líder do futuro tem habilidade de relacionar-se com as pessoas.
"A gestão de pessoas hoje é um caminho de mão dupla: ou prejudica ou dá
resultados. Não há sucesso sem comprometimento. Não há comprometimento sem
motivação".
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