Muitas pessoas procuram melhorar de vida, mas não sabem nem por onde começar.
Como reflexo da formação de consumidores pouco informados diante das facilidades
de créditos e do consumo imediato e impulsivo da nossa sociedade, a conjuntura
caracteriza-se por situações financeiras difíceis que colocam em risco a saúde
de uma parcela significativa da população e deteriora a qualidade de vida.É
possível e necessário implementar, apoiar, investir e participar no
enfrentamento desses problemas numa ação articulada de co-responsabilidade com
vistas a práticas sociais voltadas à construção do futuro de uma sociedade
melhor e do desenvolvimento e de um Brasil mais justo, equilibrado e saudável.
Ao contrário do que possa parecer, o controle dos gastos dos funcionários e
da sociedade é sim um problema organizacional, pois o desequilíbrio financeiro é
uma das principais fontes de preocupação, estresse, depressão, ansiedade, baixa
auto-estima, alteração no humor, problemas de saúde física, em geral
psicossomáticos, além de afetar diretamente a saúde emocional, espiritual e até
prejudicar o relacionamento familiar e profissional.
Com o investimento em programas de Educação Financeira os benefícios para sua
organização são claramente percebidos:
* diminuição dos acidentes de trabalho;
* diminuição dos custos de assistência médica;
* melhores resultados dos programas de retenção e desenvolvimento de talentos;
* aumento do grau de motivação de pessoas;
* melhoria do ambiente de trabalho que se torna mais centrado;
* melhoria do clima organizacional;
* aumento da produtividade.
Ao propor a comunidade este modelo de ação, que agrega significado e valor à
sua imagem e marca, a organização também será beneficiada com visibilidade e
ganhos institucionais internos e externos, por se mostrar disposta a buscar
soluções concretas e alternativas voltadas para a melhoria da qualidade de vida,
buscando o equilíbrio social, psíquico e físico, oferecendo condições de cada
indivíduo prosperar e exercer sua cidadania como consumidor e produtor de bens e
serviços, contribuindo, portanto, para o desenvolvimento sócio-econômico local
de forma saudável.
Programas Educacionais:
Alguns programas podem ser direcionados para os colaboradores como, por
exemplo:
Geração de Renda - Desenvolve a competência básica relacionada ao
aprimoramento pessoal, às atividades alternativas e criativas que sejam
geradoras de renda e à capacidade de se adaptar com flexibilidade à dinâmica da
sociedade, contribuindo para o enfrentamento da complexa problemática da
exclusão social em nosso país e para o desenvolvimento pessoal e social.
Administração da sua vida financeira - Desenvolve e/ou consolida a
competência básica para conduzir suas finanças familiares de forma equilibrada e
adaptada a cada realidade, para melhor responder aos desafios financeiros do
cotidiano, preparando-se e se comprometendo com a qualidade de vida presente e
futura e promover mudanças sociais.
Independência Financeira - Desenvolve e/ou consolida a competência
básica para ganhar dinheiro por meio de investimentos, com ou sem recursos,
potencializando os resultados das aplicações conforme objetivos e expectativas,
assumindo conduta socialmente responsável.
Esta prática visa à formação de cidadãos atuantes, autônomos, conscientes,
reflexivos e participativos, onde o importante passa a ser a atividade do aluno,
a apropriação individual e ativa do saber frente a uma situação problema. O
“Débito em folha” que deveria ser uma ajuda é na verdade uma facilidade que
aprisiona. O funcionário não esta aborrecido com o banco, mas sim enfurecido com
a empresa.
Os muitos problemas que emergem dentro da organização não são causados por
baixa remuneração, e sim por falta de Educação Financeira Pessoal. O
profissional de Recursos Humanos não pode ficar alheio ao contexto
sócio–econômico brasileiro. A função não é mais de um burocrata, que há muito
tempo resumia-se a entrevistar, contratar, registrar, administrar e demitir
pessoas. O cenário mundial e as novas tendências forçaram as mudanças. O
profissional é um executivo de Recursos Humanos, que contribui para o resultado
da organização e das pessoas.