Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Carro / Veículo - Empresas são obrigadas a ter peças para reposição 

Data: 30/05/2007

 
 

Empresas são obrigadas a ter peças para reposição
 

O Código de Defesa do Consumidor estabelece que fornecedores de serviço são obrigados a ter disponíveis componentes de reposição para o caso de o produto apresentar qualquer defeito

O consumidor pode até não saber, mas ao encaminhar um produto para conserto está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). A lei estipula obrigações às empresas que fazem o reparo e até penalidades àquelas que descumprirem as regras.

Reposição
Quando a bateria do telefone celular de Márcio Caruso, fabricado pela Qualcomm do Brasil Ltda., apresentou defeito, ele levou o aparelho até uma assistência técnica autorizada, uma vez que ainda estava dentro do prazo de garantia. Foi informado, porém, de que não havia bateria para reposição, apenas para revenda. "Disseram que a peça já havia sido solicitada à fábrica."

Mais de um mês se passou e nada de a bateria chegar. "Liguei então para o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Qualcomm, mas eles disseram que realmente não tinham a bateria e não havia previsão para a entrega da peça nas assistências técnicas", conta Caruso.

Inconformado, ele enviou uma carta para o JT. Três dias depois, ao ligar novamente para a autorizada, disseram-lhe que, apesar de a bateria não haver chegado, eles lhe forneceriam uma das que possuíam para revenda. "Não reclamo da assistência técnica, mas da empresa. Ela falhou por não ter a bateria disponível. Afinal, a assistência não tinha de dar uma peça que deveria ser revendida para mim, se era obrigação do fabricante fornecê-la para eles", diz Caruso.

Em resposta ao JT, Vânia Rampinelli, da Qualcomm do Brasil Ltda., diz que eles solicitaram à assistência que atendia o leitor que fizesse a troca do acessório em garantia. O perfeito funcionamento do aparelho foi confirmado por Caruso.

Não disponibilizando peças de reposição, porém, a Qualcomm está desobedecendo ao artigo 32 do CDC, segundo o qual, "enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto, os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição". Isso quer dizer que, se o produto ainda for comercializado no mercado, as peças que o compõem devem estar disponíveis para eventuais reposições ou trocas.

Confusão
Agora, se o produto deixou de ser fabricado ou importado, o CDC diz que o fabricante deve manter, por um "período razoável de tempo", peças para reposição disponíveis, "na forma da lei". O problema é que a lei não existe, e esse período "razoável" acaba causando confusão.

Maria Lumena Sampaio, diretora de Atendimento da Fundação Procon-SP, diz que casos envolvendo esse assunto acabam indo parar no Poder Judiciário. Afinal, para cada produto o tempo "razoável" é diferente. "Para um automóvel pode parecer razoável o prazo de 10 anos, por exemplo, uma vez que essa é a idade média da maior parte dos carros no País. Agora, para um eletrodoméstico, o prazo tende a ser menor."

Na Câmara dos Deputados, tramita um projeto de lei, de Germando Rigotto (PMDB-RS), que visa a justamente especificar esse prazo "razoável", mas somente no que diz respeito a veículos. O projeto estabelece que fabricantes e importadores de veículos mantenham peças de reposição disponíveis para substituição por mais 10 anos após terem deixado de fabricar ou importar o automóvel.

Atualmente, o projeto está sendo analisado pela Comissão da Economia e Indústria e Comércio, que ainda não deu seu parecer. Depois, ele ainda precisa passar por mais duas comissões (Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e Comissão de Constituição e Justiça e de Redação) para, só então, ser votado em Plenário.
 



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :