Tópico 1 – O que é dívida?
Definição direta e clara: Dívida é compromisso em atraso.
Muitas pessoas confundem compromisso com dívidas.
Darei três exemplos que vou usar também nos tópicos a seguir:
1. Você decide comprar uma televisão de 29’’, em 11 vezes de R$ 109,20. Total:
R$ 1310,40
2. Você decide reformar a casa e compra material de construção parcelado em 24
vezes de R$ 120,00. Total: R$ 2.880,00
3. Você decide comprar um carro financiado em 36 vezes de R$ 380,00.
Total: R$ 13.680,00
Nos três exemplos você não tem dívidas e sim compromissos com as lojas onde
efetuou as compras. Foi de comum acordo e efetuado mediante contrato.
O compromisso da loja é entregar os bens em perfeito estado e respeitar o código
de defesa do consumidor.
O seu compromisso é efetuar os pagamentos nas datas previstas no acordo, através
de boletos, faturas ou carnês. Isto é um acordo. Não é dívida.
No caso da televisão, vc está compromissado em R$ 109,20 durante onze meses.
Mas vc está com a TV em sua casa, usufruindo dela.
O mesmo acontece com os materiais de construção e o carro.
Nestes exemplos, você estaria compromissado com três lojas durante setenta e um
meses, e com um valor total de R$ 17.870,40.
Quando surge a dívida então?
Quando você atrasa as parcelas!
É onde ocorre a quebra de contrato, do acordo firmado.
Você tem os bens, mas a loja não recebeu todo o valor. Então se incide juros. E
se atrasar por muito tempo, há sanções jurídicas e todo os transtornos que
conhecemos. Isso é dívida.
Quando se diz que tem contas e mais contas para pagar (não as de suporte de
vida), mesmo que em dia, você não está reclamando de outra pessoa ou situação a
não ser você mesmo. Pois as três lojas só efetuaram as vendas porque você
decidiu ir lá e aceitou os termos. A decisão de obter os bens foi sua antes. A
loja só fez o papel dela de liberar os bens de acordo com o que você poderia
pagar. Uma vez aceito e usufruindo dons bens, não há o que reclamar, apenas
pagar. Além do que, houve aumento de patrimônio e de conforto.
Quando assumimos um compromisso com uma loja,comprando uma geladeira ,pagando-a
em parcelas, e acontece de a perdermos, ainda estamos em compromisso com a loja,
mas em débito conosco, não com a loja.
É claro que estamos falando de acertos em dia e sem abusos contra o consumidor
por parte da loja.
Agora é hora de analisarmos as possíveis causas dos atrasos das parcelas.
Tópico 2 – Possíveis causas de dívidas: Naturezas Externas.
Em tempo, algumas causas listadas abaixo foram transcritas do livro “Salário &
Prosperidade”.
Sempre há motivos para atrasos de pagamentos.
Considero-os de duas naturezas.
Uma delas, que não vamos abordar aqui com mais detalhes, são as de natureza
externas,isto é, são causas diversas, alheias a nossas vontades, das quais não
temos como evitar ou controlar, apenas prever e prevenir.
Eis algumas das
Origens Externas:
1. Desemprego. Nada a declarar.
2. Queda no orçamento Familiar
Ocorre quando são cortadas horas extras do provedor principal, alguém da família
perde o emprego, queda de produtividade de trabalhador comissionado ou quando há
pessoas a mais para sustentar sem que haja contrapartida de renda adicional.
3. Falta do principal provedor da família.
A perda do principal provedor seja por separação ou falecimento deixa aos
remanescentes compromissos pendentes e, até que haja estabilidade emocional e de
renda, pode ocasionar dívidas.
4. Doenças e acidentes pessoais na família.
Doenças crônicas e acidentes consomem recursos e tempo dos demais familiares de
modo que o orçamento fica comprometido.
5. Sinistros por terceiros.
Fatores da insegurança social e/ou acidentes causados , afetam o orçamento
quando nos atingem ou a alguém de nossa família, pois temos que recompor a(s)
perda(s) necessárias. E isso consome nossa energia, tempo e, óbvio, dinheiro.
6. Sinistros por intempéries e acidentes diversos
Estamos sujeitos aos fatores climáticos atípicos, como enchentes, chuvas de
granizo, geadas, vendavais, desmoronamentos, terremotos, incêndios,etc. Recompor
a perda do patrimônio de uma vida, é algo muito desafiador.
7. Má fé e abusos contra o consumidor.
Como a justiça é lenta e ainda há recursos em segunda instancias, a espera pelos
ressarcimentos dos prejuízos onera o orçamento, prejudicando outros
compromissos.
A experiência tem mostrado que pessoas e famílias atingidas por essas possíveis
causas de dívidas, conseguem se reerguer em médio prazo ,conseguindo o
equilíbrio e atender suas necessidades básicas sem maiores transtornos além dos
emocionais. Justamente por que,em geral, os desafios impostos dão a família um
senso de economia e solidariedade.
Tópico 3 - Possíveis causas de dívidas – Naturezas Internas (Planejamento
Pessoal)
São as mais comuns e as que mais levam o consumidor ao SPC e SERASA.
Eis algumas das Origens internas
1. Compras não planejadas no orçamento.
Comprar pelo impulso, motivados pela mídia, ao ver vitrines ou outras
necessidades que se cria na hora de ir as compras. Também sair com muito
dinheiro no bolso ou liquidez no banco sem destinação certa. Qualquer coisa que
se vê, dando vontade, compra-se, ou seja, excesso de consumo.
2. Desperdício
Essa modalidade causa danos orçamentários “invisíveis” e está enraizado em nossa
cultura ocidental.
Começa no preparo dos alimentos que muitas vezes são mal aproveitados; restos
consideráveis de comida no prato; líquidos em copos deixados pela metade e
jogado fora; mau uso de produtos de limpeza; itens de consumo esporádicos
comprados em excesso e não consumidos ou não usados dentro do prazo; reformas e
construções mal planejadas ou não planejadas; luzes acesas onde há claridade ou
não há pessoas no ambiente; água desperdiçada como se nunca fosse acabar;
excesso de eletrodomésticos sendo usados no mesmo período de tempo; banhos
demorados em hora de maior pico de consumo, etc.
3. Facilidade de Crédito (Parcelamento)
Muitas vezes ao ir a uma loja, verificamos que os valores das parcelas de
determinados produtos cabem em nosso orçamento e então efetuamos muitas compras
e em lojas diferentes, sem nos darmos conta da somatória de todas as parcelas no
final do mês.
Só paramos de comprar quando atingimos o excesso de passagem.
4. Cartões de Crédito (Pagamento mínimo)
Os cartões de crédito induzem o consumidor a comprar sem ter dinheiro.
O famoso dinheiro de plástico dá a falsa impressão de poder de compra absoluta e
ilimitada.
Essa facilidade pode gerar dívidas para aqueles que não o usam sabiamente e
então ficam dependentes do cartão até para comer e perdem a liberdade de
escolha, pois, alguns cartões não são aceitos em todas as lojas.
Quando isso acontece, o consumidor fica a mercê dos produtos e preços oferecidos
pelo comércio em que o cartão é aceito. Perdem-se ofertas e a possibilidade de
adquirir produtos alternativos. Isso ocorre muito com os cartões de supermercado
e lojas regionais.
A facilidade do pagamento mínimo dá ao consumidor o poder de comprar mais do que
pode pagar naquele período, descuidando-se dos juros acumulados.
5. Cheques especiais e pré-datados
Da mesma forma os cheques pré-datados e especiais também são geradores de
dívidas quando não usados sabiamente.
6. Descontos em folha de pagamento. (Compras Consignadas)
O desconto em folha facilita compras a preços especiais e parcelamento sem
burocracias, porém diminui a liquidez para honrar outros compromissos assumidos.
7. Empréstimos para pagamento de dívidas e consumo sazonal.
Eis aqui uma fonte de dívidas inesgotável.
Quando há período de festas, datas comemorativas, não queremos ficar de fora do
consumo e então lá vamos fazer empréstimos para consumo.
Quando chegam as contas e percebemos que o dinheiro não dá para pagar e ainda
suprir as novas necessidades, precisaremos de novos empréstimos para saldar a
dívida anterior.
Entramos assim em uma ciranda de juros.
8. Comprar e esquecer que comprou.
Esse tipo de compra acontece muito com promoções das épocas comemorativas ou
festivas. É do tipo “compre agora e só comece a pagar daqui a três ou quatro
meses”.
Isto dá ao consumidor a sensação de que pode levar o que quiser sem pagar.
As semanas vão passando e o consumidor esquece da compra e só vai lembrar quando
o dia de pagar a fatura.
Entre o período das compras e o pagamento surgem outras necessidades e
compromissos que acabam por comprometer o compromisso já assumido por
esquecimento, descuido ou falta de planejamento.
Todas estas modalidades são passíveis de controle pessoal, planejamento e
decisão.
E se a dívida foi gerada, o principal agente dela é quem a gerou e não
terceiros, lojas , vendedores, governo, etc.
Tipos de dividas.
Vamos trabalhar aqui as dívidas geradas pelas causas internas, por serem as mais
comuns e poderem ser eliminadas por mudança de comportamento para serem evitadas
ou contraídas novamente.
Contudo os argumentos servem para qualquer tipo.
Há duas modalidades de dívidas: As Formais e as Informais.
1. Dívidas Informais – Fiados
Considero dívidas informais todas aquelas onde não incidem juros por atrasos e
nem ações judiciais diretas, por serem em geral de pequeno valor. São os famosos
fiados na mercearia, empréstimos de colegas de serviços ou familiares, compras
de artigos de sacoleiras, cosméticos para “pagar no dia de pagamento”, pinduras
em bares e lanchonetes do bairro ou escola, trocado para a condução, “um
dinheirinho pro cigarro”,etc...
Mas essas dívidas são as piores.
Por que quanto mais se demora a pagar, menos intenção de temos para pagá-las,
achando que elas cairão no esquecimento, ou por acharmos que o credor “vai
compreender”, “pode esperar mais um tempo” ou ainda, poderemos sempre dar uma
desculpa ou outra por que usamos o dinheiro em outra coisa por que não queremos
ficar sem aquele único dinheiro que sobrou.
Por que essas dívidas sempre acabam sendo as últimas a serem lembradas para
pagar.
Além do que, dívidas informais podem não incidir juros, mas podem acarretar
danos maiores como perdas de amizades, brigas familiares, perda de crédito na
praça e em casos mais drásticos, podem terminar em boletim de ocorrência
policial.
2. Dívidas Formais
São todas aquelas em que os compromissos são formalizados por meio de contratos,
ou pagos com cheques ou notas promissórias.
Todas elas podem ser negociadas, ou diretamente com o credor, ou por meio
jurídico.
E,diferentemente da anterior, é essa modalidade que mais deixa o consumidor
aflito, pois afeta o crédito para compras futuras e por sentirem-se incomodadas
por terem seus nomes inclusos no SPC e SERASA.
Por incrível que pareça, as pessoas se sentem menos incomodas em dever para
amigos, parentes , sacoleiras, mercearia, mesmo que cobrem em suas portas todas
as semanas.
Da a impressão de que não tem nada a ver com o caso. Mas quando tem notificação
formal, entram em desespero.
Tópico 4 - Analisando suas Dívidas.
Fazem-se necessárias algumas considerações antes de continuarmos:
1. Você é o especialista em cuidar de seu dinheiro;
2. Não existe certo ou errado em suas decisões de compra ; por isso mesmo: a
decisão é sua e o dinheiro é seu;
3. Toda dívida nasce de um compromisso e todo compromisso nasce de uma
necessidade. A decisão de satisfazer essas necessidades é sua, ou assim deveria
ser.
4. As análises a serem feitas em relação às suas dívidas serão feitas de acordo
com suas necessidades prioritárias e emergentes, portanto não cabem comparações
com outra pessoa ou situação, embora possa haver semelhanças;
5. O principal motivo que gera uma dívida é: renda menor que os compromissos
assumidos. (veja tópico quatro),por essa razão, ao receber sua renda, você já
vai ter consciência se haverá dividas ou não em um determinado mês;
6. Todas as dívidas de natureza jurídica são negociáveis em favor do consumidor;
7. Desejar saldar todos os compromissos e débitos de uma vez é sinal de bom
caráter, mas não é sábio em determinadas situações.;
8. Desespero e tristezas não pagam dívidas;
9. Todas as pessoas, sejam da classe A ou E, são passíveis de contraírem dívidas
de qualquer valor. Você não é a única pessoa com dívidas, nem a primeira e nem a
última.
10. Os compromissos de suporte de vida são:
a) Moradia (Aluguel ou Prestação da casa – se não for própria – IPTU se for
própria)
b) Luz, água, gás,(telefone – dá pra ficar sem por um período)
c) Alimentação
d) Transporte
Saúde também é, mas no caso dos endividados, até conseguir saldar seus débitos e
conseguir o equilíbrio financeiro para pagar plano de saúde, uma opção válida e
emergencial é usar o Sistema Público de Saúde.
Passo 1. Listar todos os Compromissos Formais e Informais.
Não coloque nesta lista os compromissos de suporte de vida, por que são os
primeiros a serem saldados antes de qualquer outro. Todos os outros podem
esperar. Estes, nunca!.
No caso do item “alimento”, liste-o de se você o compra em cartão.
Em uma planilha ou em um caderno mesmo, liste todos os seus compromissos totais.
Sugiro que comece com os informais, começando pelo de menor valor para o maior.
Em seguida liste todos os formais, como carnês, faturas, empréstimos, etc.
Passo 2. Anotações de responsabilidade e motivação pela compra.
Essa análise é fundamental, pois precisamos entender por que compramos uma coisa
ou porque contratamos um determinado serviço, de quem foi a decisão ou qual foi
a motivação que nos levou a compra.
É importante por que , no caso de acontecer a dívida por causa desta compra,
vamos saber se era mesmo essencial na época, se foi por impulso, por pressão
emocional ou emergencial.
Também por que, o sentimento de culpa pode ser atenuado em caso de compra
essencial, ou haver mudança de atitude para que não se repita tal situação em
outro momento, após saldar o débito.
Passo 3. Anotar o Benefício Gerado.
Toda compra ou contratação de serviços deve gerar um benefício.
Quando fazemos empréstimos formais ou informais, o dinheiro vindo deve trazer um
benefício. Uma anotação deve ser feita para saber onde e em que o dinheiro foi
usado, para que, quando for o momento da saldar o débito, lembrarmos disso.
Empréstimos pequenos, formais ou informais,usados sem critérios ou destinação
certa é dinheiro perdido sem ter a contrapartida do benefício, senão benefícios
voláteis.
Estes são do tipo: “Me empresta dez reais?” e são usados para comer salgadinhos,
beber, fazer um joguinho, ou comprar um penduricalho qualquer.
Quando chega a cobrança, não se lembra mais em que foi gasto o dinheiro.
Passo 4. Anotar as parcelas , mês a mês, com as respectivas datas de
vencimentos,
no caso das compras parceladas, ou empréstimos.
Passo 5 . Fazer um círculo vermelho em todas as parcelas ou compromissos
em atraso. Estas são suas dívidas.
Passo 6 . Analisar o motivo que gerou o atraso,ou a situação que o levou
ao débito.
Toda dívida tem um motivo. Compreender este motivo fará a diferença entre se
desesperar ou não, entre evitá-la após saldá-la ou se precaver contra tal motivo
em outras situações.
Por isso foram listadas no tópico nº quatro,algumas situações que podem gerar
dívidas.
Passo 7 . Listar qual débito você pode saldar primeiro com a renda atual
e quando efetuará.
Comece pelas dívidas informais de menor valor. Faça o mesmo com os compromissos
formais.
Tópico 5 . Negociando suas dívidas
No caso das dívidas informais de maior valor,caso não possa pagar num momento,
negocie, pagando uma parte, para que seu credor saiba que você pretende saldar a
conta e ainda manter seu crédito.
Por exemplo, se você deve R$ 100,00 em uma mercearia e não tem todo o valor para
pagar, negocie para pagar uma parte e dê uma data certa para pagar outra até
saldar tudo.
No caso das dívidas formais, atrasos em uma parcela ou duas incidem alguns
juros, mas se você pode saldar no próximo mês, não acarretará em grandes
transtornos.
Porém se houver mais de uma parcela, ou acúmulo de juros pelo pagamento mínimo
em cartão de crédito, juros excessivos pelo cheque especial ou por empréstimos,
é hora de pedir ajuda profissional, ou do procon, ou outro órgão de defesa do
consumidor para um acordo jurídico favorável à sua situação.
Se houver mais de um compromisso com parcelas atrasadas, comece pelo que é de
mais fácil negociação.
O restante, deixe em repouso. Isto é, se sua situação é crítica, só pague
aquelas que começou a negociar.
É claro que haverá notificações, telefonemas, juros,etc. Mas não se estresse por
isso.
Por que todas as dívidas jurídicas podem ser negociadas em seu favor.
Aguarde que haverá um aviso de acordo em sua residência. E quando puder pagar,
faça-o.
Situações drásticas exigem medidas drásticas. Só pague aquilo que pode pagar.
O nome no SPC e SERASA será inevitável nestes casos, mas lembre-se que a
situação é crítica e exigirá paciência até tudo resolver. Portanto, sem pânico!
Se a dívida foi gerada por abuso contra o consumidor de qualquer natureza, ou
outro tipo de injustiça, busquem seus direitos nos órgãos de defesa do
consumidor ou na defensoria pública de sua cidade.
Use as dicas e orientações do site: www.endividado.com.br
Tópico 6. Pagando suas dívidas.
A melhor maneira de não se ter dívidas é pagar os compromissos em dia.
A melhor maneira de não se ter compromissos financeiros é comprar sempre à
vista.
Portanto, quanto menos compromissos, menor a chance de se ter dívidas.
Há formas de liquidar todas as dívidas e compromissos de uma vez.
Uma delas é ganhando um premio das loterias vigentes, ganhar uma grande fortuna
por herança, alguém pagar sua dívida por você, ou , o que é menos provável, ter
suas dívidas perdoadas. Mas a melhor maneira de saldar as dívidas é pagando-as
integralmente com seus próprios recursos. Mas, é claro, isso nem sempre é
possível.
Já foi mencionado que, ao recebermos nossa renda, já sabemos se haverá dívidas
ou não.
Ou quando há fatos emergenciais em que temos que assumir novos compromissos além
dos já firmados.
Uma maneira que a maioria das pessoas usam para se livrarem dos compromissos ou
de suas dívidas é fazendo empréstimos para saldar ,ou tentar saldar todas. Esta
medida é temerária. Só é viável quando o empréstimo, ou as parcelas e juros
forem menor que a somatória das que se deseja liquidar,isto é, a troca de uma
dívida maior por uma menor.
Em sua lista do item sete, vá pagando conforme seu planejamento e risque as já
pagas.
Tenha este “mapa” sempre à vista para melhor controle.
Busque alternativa para aumentar sua renda a fim de saldar seus débitos mais
rapidamente.
Não assuma novos compromissos ou débitos, a não ser em casos de extrema
urgência, enquanto está em negociação atual.
Tópico 7. Paciência, sacrifício e amigos.
Se você leu o artigo “Credores de nós mesmos” entenderá que na maioria das vezes
devemos a nós mesmos, pela expectativa de obter muitas coisas num período curto
e com uma renda limitada.
Quando há dívidas altas, é momento de se ter paciência e sacrifícios.
Saldar débitos altos, pode levar um ano todo até terminar. Mas o mais importante
não é o tempo que se leva,mas saber que o planejamento está sendo seguido e
novos hábitos de consumo estão sendo aprendidos.
Não se paga dívidas com muito dinheiro e de uma vez só. Fazer isso é fácil e
rápido quando se tem o valor. Mas após saldá-las ,novas dívidas podem surgir e
às vezes maiores que as primeiras. Não se vive a vida em um só dia.
Fazer dívidas para pagar dívidas, entrar em pânico atrás de dinheiro por causa
de pressões e desesperos, só trará mais transtornos.
Não se deixe constranger por causa de suas dividas.
Livrar- se das dívidas e conquistar o equilíbrio financeiro exige tempo
,paciência , sacrifício,disciplina e amigos. Se você tem essas qualidades,
obterá êxito.