Consumidor - Gastar é bom, mas sem planejamento conseqüências podem ser desagradáveis
Gastar é bom e quase ninguém discorda dessa afirmação. No entanto, gastar sem
planejamento pode trazer grandes dores de cabeça.
De acordo com as autoras do livro Meninas normais vão ao shopping, Meninas
iradas vão à Bolsa, Mara Luquet e Andrea Assef, o ideal na hora das compras é
saber quanto se pode gastar - seja R$ 100, seja R$ 10 mil - sem se endividar e
com a certeza de que o momento da compra é conseqüência de uma fase de
planejamento e investimento.
Elas acrescentam que mais importante ainda é ter a certeza de que a quantia
gasta não fará falta no futuro.
O jeito certo de ir ao shopping
Atualmente, as pessoas acordam e vão dormir sendo bombardeadas por
propagandas que induzem à compra, seja na TV, no rádio, no trânsito, no cinema,
na revista favorita e na internet, entre diversos outros lugares, sempre ao
alcance dos olhos e dos ouvidos.
Para Mara e Andrea, apenas quem já consegue realizar um bom planejamento
financeiro e controlar os gastos, gerir investimentos e preparar-se para o
futuro pode sair às compras sem medo.
Elas afirmam que, quando as pessoas tomam consciência de sua condição financeira
e saem para comprar, o comportamento é bastante diferente de quem não se
planeja: as pessoas passam mais tempo olhando a vitrine, avaliando se precisam
mesmo daquele produto, e realizando compras conscientes.
As autoras alertam que a mudança, entre o consumo consciente e a "gastança"
desenfreada, não é fácil, mas os resultados na conta bancária e a diminuição das
preocupações valem a pena.
Quem é dono de quem?
Não se deixar governar pelo dinheiro - que pode se tornar um grande ditador
ou um algoz do cotidiano - é mais um conselho das autoras.
O ideal é aprender a tratá-lo bem e a respeitá-lo, para que lidar com ele não se
torne um pesadelo.
Vale lembrar que o dinheiro é uma maneira de adquirir qualidade de vida e
independência financeira e que o consumo excessivo de hoje pode virar um grande
problema amanhã, pois não há nada mais angustiante do que saber que se está
endividado e não conseguir encontrar soluções para se livrar do problema.
Portanto, a escolha é sua: ou você governa o seu dinheiro, ou ele o governará.
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