O setor do varejo é estratégico para todas as cadeias de suprimentos, e
decisivo para o sucesso compartilhado de todos os parceiros comerciais que as
compõem. Dentre todos os elos, com certeza as lojas são as mais sensíveis nas
relações com os consumidores. Afinal, é em seu ambiente que as pessoas têm
contato direto com os produtos e serviços agregados à comercialização. Assim, a
satisfação de um comprador, quanto aos itens que adquire, depende muito da sua
performance. A falta de mercadorias pode comprometer não apenas o
estabelecimento comercial como as operações relativas ao fluxo do abastecimento,
desde a indústria, os atacadistas e distribuidores.
Assim, é fundamental garantir a qualidade do atendimento e dos serviços
prestados ao consumidor nos estabelecimentos varejistas. Para isso, não basta
capacitar e ministrar treinamentos. A capacidade de atender bem, prestar
serviços e encantar o consumidor também é condicionada à adequada utilização de
tecnologias no campo da automação. Esses indispensáveis recursos possibilitam a
racionalização dos processos e a eliminação de tarefas repetitivas, bem como
minimizam erros ao substituir controles manuais. Ou seja, melhoram o atendimento
aos clientes, graças a alta qualidade e rapidez nas operações.
Manter uma operação rentável requer do comerciante a tomada ágil de decisões,
abrangendo grande número de produtos e altas somas. É essencial que, nessas
condições, o empresário tenha informações precisas e instantâneas. Sem contar
com esses subsídios, é muito difícil manter o foco no negócio e ter o tempo
adequado para assuntos estratégicos. Por exemplo, com o registro automatizado
das vendas, a loja tem a possibilidade de identificar os produtos de maior giro,
a sazonalidade da demanda e, por conseqüência, a preferência da clientela.
O gerenciamento estratégico, viabilizado por essas informações, é imprescindível
para entender os hábitos de consumo, perceber rapidamente suas mudanças, ter
sempre o mix mais adequado de mercadorias e, portanto, manter resultados
positivos no volume de vendas. Assim, esses dados, além do próprio varejo, são
importantes também para os demais parceiros da cadeia de suprimentos. A
automação, que agiliza a venda, reduz o tempo gasto nas compras e nas filas dos
caixas. Contribui, dessa maneira, para que o lojista obtenha lucros adicionais e
fidelize seus clientes em conseqüência direta da melhoria da qualidade dos
serviços prestados e do bom atendimento.