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Imóveis - Financiar mais e reformar ou dar o dinheiro de entrada? Atenção aos juros 

Data: 16/08/2007

 
 

Comprar um imóvel antigo significa, além de arcar com as mensalidades do financiamento - em caso de impossibilidade do pagamento à vista -, desembolsar um dinheiro para a reforma. Diante dessa situação, fica a dúvida: o que deve ser feito? Aproveitar o valor da entrada para fazer as modificações na casa e pedir emprestado todo o restante ou optar por pedir o menor valor de crédito possível?

Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, é importante levar em conta que quanto menos a pessoa financiar, menos juros ela pagará. "As taxas são cobradas sobre o valor total emprestado", lembrou.

Importância da entrada
Dessa forma, a escolha deve ser bem pensada para que a facilidade inicial não resulte em maiores gastos depois. Além disso, deve-se lembrar que, dentro do Sistema Financeiro de Habitação, não é possível financiar todo o valor do imóvel antigo.

"Hoje os bancos oferecem até 80% do preço, enquanto que para os novos é de 100%", explicou. Portanto, o dinheiro da entrada é fundamental para fazer o negócio.

Modificação no cenário
Na avaliação do economista, até o ano que vem, esse cenário será modificado. "Há algum tempo, era possível conseguir crédito de até metade do preço da casa ou apartamento, enquanto que hoje chega a 80%", previu.

De qualquer maneira, vale lembrar que quanto maior o valor financiado, maior também é o prazo utilizado para o pagamento ao banco. E tudo isso pesa no bolso, em forma de juros.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Adriele Marchesini
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