Investimentos / Fundos - Carteira de investimentos
Carteira de investimentos
Para buscar uma boa rentabilidade, os gestores de fundos montam
carteiras de investimento com diversos ativos financeiros. A
composição da carteira segue sempre a política de investimento do
fundo.Um fundo pode investir em:
- Ações
- CDBs (Títulos de crédito emitidos por bancos)
- Debêntures
- Títulos Públicos
- Derivativos
Ações
São valores mobiliários que representam a propriedade de
uma fração do capital social da empresa. Isso significa
que quando você compra ações está aceitando investir
numa empresa e, em troca, passa a ser acionista,
ganhando participação nos resultados. São dois os tipos
de ações no mercado Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN).
CDB (Títulos de crédito emitidos por
bancos)
São Certificados de Depósitos Bancários emitidos pelos
bancos. É uma modalidade de investimento que rende uma
taxa de juro prefixada ou pós-fixada, dependendo da
forma como foi negociado. Quem compra CDB empresta
dinheiro a um banco em troca de um rendimento negociado,
num prazo mínimo de 30 dias.
Debêntures
As debêntures são valores mobiliários representativos de
dívida de médio e longo prazo, que asseguram aos
detentores o direito de crédito. São emitidas por
sociedades anônimas, públicas ou privadas de capital
aberto. Esta modalidade de investimento é caracterizada
como de renda fixa. Diferentemente das ações, o seu
titular não é sócio da empresa, e sim credor. Exceção a
este caso: quando se tratar de debênture conversível,
caso seu titular decida pela conversão, e passa então a
ser um sócio da empresa.
Títulos públicos
O Tesouro Nacional utiliza a emissão de
títulos públicos como uma das formas de
captação de recursos para financiar
atividades do governo federal, como
educação, saúde e infra-estrutura. Os
títulos públicos são uma alternativa de
investimento para a sociedade e representam
a dívida mobiliária da União. Esses títulos
são resgatados em data predeterminada, por
um valor específico, atualizado ou não por
indicadores de mercado, como, por exemplo,
índice de preços.A venda de títulos
públicos no Brasil pode ser feita por meio
de três modalidades: oferta pública com a
realização de leilão, oferta pública sem a
realização de leilão (Tesouro Direto) e
emissões diretas para atender às
necessidades específicas determinadas em
lei. Os governos estaduais e municipais
também podem emitir títulos para financiar
dívidas passadas ou para bancar novos gastos
e investimentos.
Os principais tipos de títulos da dívida
pública brasileira são:
LTN (Letra do Tesouro Nacional)
- É um título prefixado, ou seja, a taxa é
definida no momento da compra, com o resgate
do valor do título na data de seu
vencimento. Cada título é adquirido com
deságio e possui o valor de resgate de R$
1.000,00 no vencimento.
LFT (Letra Financeira do Tesouro)
- É um título com rentabilidade diária
vinculada à taxa de juro básica (taxa
Selic). O resgate do principal e dos
juros ocorre no vencimento do título.
NTN (Nota do Tesouro Nacional) -
Título emitido pelo Tesouro Nacional emitido
sob forma escritural, dividida em várias
séries. As mais conhecidas são:
NTN-B (Série B) - título
com rentabilidade vinculada à variação do
IPCA, acrescida de juros definidos no
momento da compra. Forma de pagamento: os
juros são pagos semestralmente e o principal
no vencimento;
NTN-C (Série C) - título
com rentabilidade vinculada à variação do
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado
calculado pela FGV), acrescida de juros
semestrais definidos no momento da compra. O
principal é pago no vencimento;
NTN-D (Série D) - título
com rentabilidade vinculada à variação da
cotação da moeda norte americana (o
dólar) expressa em Reais, acrescida de juros
semestrais definidos no momento da compra. O
principal é pago no vencimento;
NTN-F (Série F) - título
com rentabilidade prefixada, acrescida de
juros definidos no momento da compra. Forma
de pagamento: os juros são pagos
semestralmente e o principal no vencimento.
Você
sabia que: Os títulos
públicos federais são considerados
os ativos de menor risco do mercado
brasileiro; |
Derivativos
São contratos de ativos financeiros ou
valores mobiliários cujo valor e
características de negociação derivam de
outros ativos que lhe servem de referência.
Daí o nome ?derivativos?.
É uma operação financeira realizada nos
mercados futuros em que o valor dos
contratos ou transações deriva do
comportamento do preço do ativo no presente.
Normalmente são realizadas nos mercados
futuros de índice de ações, câmbio, taxa de
juros e de opções.Existem quatro tipos de
mercados onde as operações de derivativos
podem ser realizadas:
Mercado Futuro |
É o
segmento do mercado que compreende
as operações de compra e venda,
realizadas em pregão, de contratos
autorizados pela Bolsa de
Mercadorias & Futuros, para
liquidação financeira em data futura
pré-determinada. A negociação inclui
um comprador que aceita pagar um
determinado valor, na data de
vencimento do contrato, pela
mercadoria oferecida pelo vendedor.
O objeto negociado pode ser uma
commodity, um título, uma moeda ou
um índice de referência, como por
exemplo, o Ibovespa. Os contratos
negociados são padronizados pela
BM&F, o que permite agilidade nas
negociações. |
Mercado de Opções |
Mercado no
qual são negociados direitos de
compra (call) ou venda (put) de
ações, índices de ações, moedas,
contratos futuros ou títulos, com
preços de exercício
pré-estabelecidos. No Mercado de
Opções, os titulares
(compradores) têm o direito
de comprar ou vender uma certa
quantidade de ativos, a um preço
prefixado até uma data, enquanto os
lançadores (vendedores)
ficam com a obrigação de
vendê-las ou comprá-las conforme o
acordado. O comprador que adquire
uma opção de compra de um ativo
espera que o preço deste ativo no
futuro suba. Na compra de uma opção
de venda, ele espera que o preço
futuro caia. Já a expectativa do
vendedor é oposta: se ele vende uma
opção de compra é porque espera que
o preço futuro suba. Se espera que o
preço futuro caia, vende a opção de
venda. O valor pago pelo comprador
ao vendedor é chamada de prêmio. |
Swap |
Significa
troca em inglês. No caso dos
contratos de swaps, pode-se
trocar a variação nos preços de
moedas, taxas de juro ou preços de
commodities. Um swap de taxas de
juro, por exemplo, pode ser
utilizado para transformar uma taxa
pós fixada em uma taxa pré-fixada, e
vice-versa. Um swap de moedas pode
ser usado para transformar um
empréstimo em uma moeda estrangeira
em outra moeda, por exemplo,
transformar uma aplicação de Reais
para Dólares. É uma operação
financeira mais sofisticada. Por
isso, as tesourarias de bancos e os
gestores de fundos de investimento
são os que mais se utilizam destas
operações com o objetivo de obterem
um melhor resultado nas suas
aplicações. A idéia é que dois
investidores façam aplicações
"casadas" que, no dia do vencimento,
servirão como proteção do dinheiro
ou até mesmo como especulação para
aumentar o capital. |
Termo |
Contratos
a termo são acordos de compra ou
venda em determinada data futura por
preços previamente estabelecidos,
cuja liquidação financeira ou
entrega física do ativo acontece,
geralmente, no vencimento. Os
contratos a termo podem ser
negociados em bolsa, entre duas
instituições financeiras ou entre
uma instituição e um cliente. |
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :
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