Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Carreira / Emprego - Leitura diária e outros exercícios contribuem para treinar o cérebro, evitar lapsos e ajudá-lo a ter uma memória de elefante  

Data: 30/05/2007

 
 

Dizem que os elefantes nunca esquecem. E também que eles são sempre uma das principais atrações de circo porque lembram de tudo o que aprendem. A verdade é que cientistas da Universidade de Sussex, na Inglaterra, já testaram a capacidade de memorização dos elefantes no Parque Nacional de Amboseli, no Quênia, ao gravar sons de cem paquidermes da mesma espécie. Os elefantes foram capazes de reconhecer uns aos outros, mesmo distantes há anos.

Para otimizar o potencial de armazenamento dos que não têm a famosa ‘memória de elefante’, o neurologista João Roberto Azevedo sugere a leitura diária de livros, jornais e revistas. Nenhuma outra atividade, salienta ele, mobiliza tantas variações da memória quanto este hábito. Mas não basta simplesmente ler: é preciso refletir sobre o que está sendo lido.

TRUQUES ÚTEIS

“A base de uma boa memória é a atenção. Se a pessoa está desatenta ou distraída, não fixa bem as informações. Desse modo, a capacidade de memorização também é menor. Geralmente, as pessoas mais esquecidas são também as mais distraídas”, afirma o neurologista.

Já a fonoaudióloga Ana Alvarez, que escreveu os livros “Deu Branco” e “Cuide de Sua Memória”, entre outros, recomenda a utilização de pequenos artifícios, como agendas eletrônicas ou lembretes auto-adesivos, para não esquecer de tarefas diárias ou compromissos importantes. Mais do que simples ‘muletas’, esses recursos são importantes estratégias de memorização.

“É preciso desafiar ludicamente a nossa memória. Até pouco tempo atrás, minha avó, de 99 anos, anotava o que queria comprar no supermercado. Mesmo assim, ela só consultava a lista em último caso. Ao anotar o que queria lembrar, ela já acabava memorizando”, esclarece.

O professor William Douglas, 39 anos, sabe da importância de se ter uma boa memória para conseguir sucesso na vida acadêmica e profissional. Ele já passou em oito concursos públicos, cinco deles em primeiríssimo lugar: para juiz de Direito, defensor público e delegado de polícia, entre outros.

“Memória é equipamento de fábrica no ser humano. Não é item opcional ou artigo de luxo. Como nunca tive ‘memória prodigiosa’, o jeito foi aprender a usar essa ferramenta da maneira mais eficiente possível”, afirma William, que reuniu algumas técnicas de memorização, como a associação de palavras e o da ‘etiquetação mental’, no livro “Como passar em provas e concursos”.

Mas recorrer a esses e outros truques, como os jogos ‘Formando Pares’ e ‘Palavras Ilustradas’, do recém-publicado “101 Maneiras de Melhorar Sua Memória”, da Seleções Reader"s Digest, não livra ninguém de eventuais lapsos de memória.

“É preciso diferenciar perda de lapso de memória. Os ‘brancos’ são causados por estresse e não são privilégio apenas dos mais velhos. Muitos jovens vão mal nas provas porque os pais estão se separando”, afirma.

Não lembrar também é saudável

O neurologista João Roberto Azevedo faz uma ressalva para quem sonha com uma memória prodigiosa: o esquecimento é importante para o cérebro. Segundo ele, esquecer é fundamental para não atrapalhar o aprendizado de novas informações.

“A capacidade de absorção da memória é finita. Não dá para uma pessoa de 30 anos lembrar de tudo o que já aconteceu com ela. O próprio cérebro se encarrega de selecionar o que é importante e deletar o resto. Se não fosse assim, ele entraria em pane”, alerta o médico.

O comentarista da ESPN Brasil, Paulo Vinícius Coelho, 37 anos, é dono de uma memória invejável. No entanto, ele lembra da escalação do time do Guarani de 1978 com mais facilidade do que o do São Paulo de 2005. “Naquela época, não tinha tanta coisa armazenada no meu ‘hardware’”, brinca.

Cabeças privilegiadas que não falham nunca

“Se não me falha a memória...”. A deles, pelo jeito, nunca falhou. Não por acaso, o crítico de cinema Rubens Ewald Filho e o pesquisador Mauro Alencar vivem dela. “Na época do Oscar, todos perguntam se já sei de antemão as cenas que vão aparecer. A Academia não divulga a relação dos apresentadores, quanto mais a dos filmes”, explica Rubens, que calcula já ter assistido a 25.270 filmes em 61 anos.

Mauro Alencar, 44 anos, não fica atrás. Em 1990, ele não entendeu nada ao assistir à reprise de “Escrava Isaura”. “Havia algo diferente na abertura e liguei reclamando”, conta. O diretor do “Video Show”, Cacá Silveira, tomou um susto e quis conhecer aquele “maluco”. Mais assustado ficou ao exibir outras aberturas para Mauro. “Antes que os créditos aparecessem, eu já dizia o nome dos atores. Ele ficou tão admirado que resolveu me contratar”, diverte-se.



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :