Seguros - Forma de pagamento pode gerar economia de 5% no valor final
Quem quer contratar um seguro sabe que diversos fatores influenciam no preço da
apólice, como a empresa contratada, o perfil do usuário, o tipo de bem que será
protegido. Além disso, a forma de pagamento também acaba modificando o valor
final. Pelo menos é isso o que afirma o diretor vice-presidente da Indiana
Seguros, Claudio Afif Domingos.
De acordo com Afif, dependendo da opção, o prêmio (preço) pode subir até 5%.
"Por isso, o consumidor deve ficar atento: essa diferença poderia ser utilizada
para incluir outras coberturas ou até mesmo quitar o seguro de sua residência",
afirmou.
Automóvel x residência
Esses 5% podem parecer pouco para a pessoa que não faz uma análise mais
aprofundada. No entanto, de acordo com perfil escolhido pela Indiana, um
segurado homem, com 38 anos, proprietário de um Vectra 2002 e residente em Belo
Horizonte, pagará R$ 2.641 pela apólice anual do carro.
Se esse cliente morar em um apartamento de R$ 100 mil, com coberturas básicas
(incêndio, raio e explosão) e R$ 5 mil de garantia, no caso de roubo de bens,
pagará pelo seguro residencial anual um prêmio médio de apenas R$ 93,10 - ou
menos de 5% do valor do seguro do veículo.
"Aconselho o consumidor a questionar e pesquisar qual a melhor forma de
pagamento, de preferência orientado por um profissional de sua confiança",
concluiu o diretor.
Formas de pagamento
De acordo com a Indiana, as principais formas de pagar seguros são:
À vista: nesse caso, deve-se observar se há descontos reais. Caso não
haja distinção de preço, é melhor que o consumidor parcele no maior número de
vezes, até o limite em que incida a cobrança dos juros explícitos;
Mensalidade: só deve ser utilizada caso o consumidor realmente não possa
pagar o seguro à vista ou com um parcelamento pequeno, já que o valor pago no
final será maior;
Débito em conta corrente: optando por esse tipo de pagamento, os juros podem
ser menores, uma vez que a probabilidade de inadimplência é menor. Por outro
lado, a pessoa precisa se planejar para garantir que haverá saldo suficiente
para arcar com o débito - sem dinheiro, a instituição não paga a conta e a
apólice pode ser cancelada;
Prazo de cobertura superior a um ano: esses contratos são usados para carros
financiados em longo prazo e permitem que o preço do seguro seja incluído nas
prestações do financiamento. Ao financiar o seguro em conjunto com o veículo, os
juros cobrados pelas financeiras costumam ser menores que os das seguradoras.
Além disso, o segurado fica livre de eventuais reajustes no valor do prêmio,
assim como uma elevação automática em sua classe de bônus.
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